Essa semana trouxe uma reflexão importante sobre o processo de aceitação de nós mulheres com nossos corpos. Nela cito um trecho do livro “Comer Intuitivo”, de Evelyn Tribole e Elyse Resch que nos convidam a repensar nossa relação com a comida e conosco mesmas.
Percebo que no turbilhão incessante da vida moderna, onde as expectativas sociais muitas vezes ditam nossas escolhas e visões sobre nós mesmas, o autocuidado emerge como um farol, que nos guia de volta ao centro de nossa própria existência.
O ciclo vicioso das dietas e metas irreais, como citado no livro, é uma das formas mais fortes que nos leva a perdemos de vista o autocuidado ou a nos privarmos de alimentos que gostamos. Ao nos submetermos a dietas rigorosas, atitudes extremas, ou ao consumir conteúdos que não são saudáveis para nossa mente, estamos essencialmente negando a nós mesmas e ao autocuidado que tanto merecemos.
Comer intuitivo
O verdadeiro autocuidado começa quando nos libertamos das amarras impostas pela cultura da dieta e começamos a ouvir os sinais do nosso próprio corpo, em vez de seguir cegamente as regras de uma dieta da moda. Essa abordagem, conhecida como comer intuitivo, nos encoraja a honrar nossos desejos e respeitar nossas necessidades nutricionais únicas, sem julgamento ou culpa. É o que trabalho diariamente com minhas pacientes.
Precisamos nos reconectar com a sabedoria de nosso corpo, confiando em sua capacidade de nos guiar em direção a um equilíbrio saudável e sustentável na nossa alimentação. Sem restrições, extremos e olhando para o que de fato nos faz bem. Hoje convido vocês, leitoras, para que possamos nos comprometer com o autocuidado em todas as suas formas. Que possamos abandonar o ciclo das dietas e abraçar uma abordagem mais gentil em relação a nós mesmas e ao nosso próprio corpo. Trarei uma reflexão mais profunda sobre como as metas podem ser nossas aliadas e não nossas rivais na busca pelo nosso equilíbrio.
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