Motoristas de app vão ter salário mínimo fora da CLT

Novas diretrizes estabelecem pagamento mínimo por hora trabalhada e limitam jornada diária

Paulo Cesar Sampaio
Por Paulo Cesar Sampaio 2 Min Leitura
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Imagem: Rovena Rosa
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Após debates intensos, o governo brasileiro e as principais plataformas de aplicativos de transporte chegaram a um acordo sobre a remuneração e a classificação dos motoristas autônomos. O ponto central do acordo é o estabelecimento de um pagamento mínimo por hora trabalhada, além do reembolso de custos com combustível e manutenção dos veículos.

De acordo com as novas diretrizes, cada motorista autônomo receberá no mínimo R$ 8,02 por hora trabalhada, além de um adicional de R$ 24,07 destinado ao reembolso de despesas com gasolina e manutenção do veículo. Além disso, ficou estabelecido um limite máximo de 12 horas de trabalho por dia, visando garantir que os profissionais recebam pelo menos o salário mínimo mensal.

Imposto

Em relação aos impostos, ficou acordado que os motoristas autônomos deverão pagar um imposto de 7,5% sobre 1/4 do rendimento mensal, enquanto as empresas responsáveis pelas plataformas arcarão com uma taxa de 20% destinada ao INSS.

É importante ressaltar que essas medidas se aplicam especificamente aos motoristas de transporte de passageiros, deixando de fora os entregadores de aplicativos de delivery, como iFood e Rappi, cuja situação ainda está em discussão.

Quando vai entrar em vigor?

As novas regras devem entrar em vigor em até 90 dias após a aprovação do projeto pelo governo, que será enviado na semana seguinte. A expectativa é de que essas medidas proporcionem mais segurança jurídica aos profissionais e às empresas envolvidas nesse setor em constante expansão.

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