A escoliose é uma condição que afeta a coluna vertebral, causando uma curvatura em 3 planos (anterior/posterior e lateral). Essa curvatura pode ocorrer em diferentes partes da coluna e em diferentes graus de intensidade. É chamada escoliose idiopática justamente quando a causa é desconhecida, porém, em muitos casos pode ser congênita, quando o bebê já nasce com ela. Alguns são problemas neuromusculares e outros ainda, degenerativos o que acontecem com o passar da idade ou lesões por acidente.
A escoliose pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças em idade escolar. Muitas vezes, a condição é detectada em exames de rotina na escola, quando um dos ombros ou quadris de uma criança parece mais elevado do que o outro. Se não for tratada, a escoliose pode levar a complicações graves, além de deformidades permanentes da coluna vertebral, problemas respiratórios e compressão de órgãos. É muito raro os pacientes que possuem escoliose terem dor nas costas, e por isso a evolução dela é silenciosa.
O tratamento da escoliose depende da gravidade da curvatura e da idade da pessoa afetada. Em casos leves, a escoliose é tratada com exercícios fisioterapêuticos específicos, quando é moderada com exercícios fisioterapêuticos específicos e coletes feitos sob medida para cada paciente. Lembrando que os coletes só têm efeito positivo quando em pacientes que estão em fase de crescimento/desenvolvimento, nos casos mais graves o paciente é indicado a cirurgia.
Embora a escoliose não seja uma condição debilitante, o paciente pode receber atenção de uma equipe multidisciplinar quando o diagnóstico é confirmado na infância. Além dos fisioterapeutas e médicos, são primordiais nos cuidados desses pacientes, em alguns casos os profissionais como os psicólogos, nutricionistas e os profissionais de educação física.
Um estilo de vida saudável, uma dieta equilibrada e exercícios regulares, fazem parte das orientações dadas aos pacientes e familiares do paciente com escoliose. Manter a musculatura mais ativa possível ajuda a desacelerar a progressão da escoliose e manter a saúde geral da coluna vertebral.
Quanto mais cedo for o diagnóstico, maior a possibilidade de êxito no tratamento.
Algumas dicas para identificar uma escoliose:
- Um ombro + alto que o outro;
- Uma escápula + alta ou proeminente;
- Espaço aberto entre o braço e o tronco maior de um lado;
- Um lado da cintura reta e outra curvada;
- Coluna curvada para um lado ou dos dois.
Excelente, atual e oportuno artigo esclarecedor sobre esse problema de saúde que afeta a muitas pessoas e que sabemos tão pouco sobre a sua gravidade que, provavelmente, afeta a qualidade de vida se não for tratada.
Super indico a profissional Valeria Oliveira, já fiz RPG com ela e meu esposo terapia manual.
Atendimento muito humano, ela trabalha com o seu estado atual e isso ganhou nosso coração.
Dores aliviadas com sucesso.