A partir de hoje, 30 de janeiro, os moradores do Plano Piloto e de Águas Claras poderão contar com uma nova opção de transporte. Patinetes elétricos compartilhados começam a ser testados no Distrito Federal, em um projeto experimental que promete testar a viabilidade desse modelo de micromobilidade na capital. A iniciativa foi viabilizada por uma parceria entre a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e a empresa JET, especializada nesse tipo de serviço, que já atua em diversas cidades brasileiras, como Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.
A fase de testes, com duração de 90 dias, disponibiliza 672 patinetes elétricos que podem ser alugados por meio de um aplicativo de fácil acesso. O uso do serviço está restrito aos maiores de 18 anos e, por enquanto, pode ser feito exclusivamente dentro de uma área delimitada pela empresa, com monitoramento em tempo real. Caso o usuário ultrapasse os limites da zona permitida, o sistema aciona um alerta e a JET entra em contato.
Para utilizar os patinetes, os interessados devem acessar o aplicativo da empresa, que está disponível tanto para iOS quanto para Android, e consultar as estações virtuais mais próximas. O aluguel tem preço variável conforme a hora do dia e o dia da semana. Durante a semana, o custo por minuto pode ser a partir de R$ 0,25, com horários de pico mais caros, como das 17h às 5h, que chegam a R$ 0,49.
A expectativa de adesão no início do projeto
A proposta da JET é atrair, nas primeiras semanas de operação, cerca de 5 mil usuários. Segundo o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, o projeto não trará custos ao Governo do Distrito Federal, que apenas cedeu o espaço para a realização do teste.
Para garantir a segurança dos usuários, os patinetes possuem amortecedores, luzes dianteiras e traseiras, buzina e freios eficientes. Além disso, a velocidade é limitada pelo GPS, sendo 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas e 15 km/h nas vias convencionais. Em áreas de segurança, o limite chega a 6 km/h.
Sustentabilidade e inovação
A inovação é vista com otimismo pela JET, que acredita que Brasília, com sua infraestrutura plana e ampla malha cicloviária, é um local ideal para o sucesso dessa modalidade de transporte. O diretor da empresa, Darkhan Torekhanov, destaca a importância do projeto para a capital, por ser um modelo sustentável e prático para os deslocamentos urbanos.
O pagamento é realizado digitalmente, por meio de cartão de crédito ou Pix, diretamente no aplicativo, que também oferece suporte ao usuário em caso de dúvidas ou problemas técnicos. O projeto tem tudo para mudar a forma como os brasilienses se deslocam pela cidade, sendo uma opção rápida, prática e sustentável para o dia a dia.