A Activision anunciou que baniu mais de 65 mil jogadores de Call of Duty: Warzone e Modern Warfare III por práticas ilícitas. Call of Duty, uma das franquias de jogos de tiro em primeira pessoa mais populares do mundo, é desenvolvido pela empresa norte-americana e conta com milhões de jogadores no cenário global. A série é amplamente conhecida por seu realismo e jogabilidade competitiva, atraindo fãs tanto para partidas casuais quanto para competições profissionais no cenário de e-Sports.
O aumento dos casos de trapaça, com o uso de hacks, cheats e softwares não autorizados, tem sido uma preocupação crescente para a desenvolvedora. Para combater essas práticas, a Activision, em parceria com a Team Ricochet – divisão responsável pelo sistema antitrapaça –, desenvolveu novas medidas de segurança digital que identificam e banem os infratores. Em comunicado oficial, a empresa destacou que essas ações visam garantir competições mais justas e uma experiência melhor para os jogadores.
Fraudes nos games
A advogada Soraya Vasconcelos, especialista em games e e-Sports, explica a gravidade dessas práticas: “O uso de hacks, cheats ou programas não autorizados é estritamente proibido em muitos jogos online. Isso inclui qualquer software que dê vantagem injusta sobre outros jogadores. Além disso, alguns jogos proíbem o uso de aplicativos que alterem o funcionamento normal do game ou interfiram no sistema de segurança, como programas de boost.”
Os sistemas desenvolvidos pela Team Ricochet atuam diretamente no momento em que o jogador acessa os servidores do game. Quando uma irregularidade é detectada, a conta pode ser banida temporária ou permanentemente, dependendo da gravidade da infração. Essas medidas já resultaram na exclusão de 65 mil contas em Warzone e Modern Warfare III, números que reforçam o compromisso da Activision em promover um ambiente competitivo mais seguro.