Rosângela da Silva, a Janja, não ocupa cargo oficial no governo federal, mas conta com uma equipe de 12 pessoas, incluindo assessores, fotógrafos e especialistas em redes sociais, além de um ajudante de ordens. A estrutura custa R$ 160 mil mensais em salários e R$ 1,2 milhão em viagens desde o início do mandato presidencial.
Para acomodar o grupo, reformas foram feitas no Palácio do Planalto. Neudicléia Neres, braço direito de Janja, e Brunna Rosa, chefe de redes da Secom, lideram o time. Já os fotógrafos Claudinho e Wállison acumulam R$ 368 mil em gastos de viagens.
Críticos apontam que, sem cargo oficial, Janja usa recursos públicos de forma excessiva. A Secom afirma que as funções seguem a Lei nº 14.600/2023, mas o debate sobre limites do uso da máquina pública persiste.