Homem posta mensagem provocativa antes de morrer em explosão na praça dos três poderes

Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador, publicou foto no STF com frase provocativa e tentou ataque com explosivos; explosão o deixou como única vítima

Paulo Cesar Sampaio
Por Paulo Cesar Sampaio 2 Min Leitura
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Imagem: Reprodução
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Horas antes de tentar detonar um artefato explosivo nas proximidades da Praça dos Três Poderes, Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, publicou em suas redes sociais uma imagem dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhada da frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”. Na mesma postagem, exibiu uma conversa consigo mesmo no WhatsApp, onde relatava estar dentro do STF e escreveu: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro; ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo”. Ele também citou o Provérbio 16:18: “A soberba precede a queda”.

Francisco, natural de Santa Catarina e conhecido como “Tiu França”, foi candidato a vereador em Rio do Sul (SC) nas eleições de 2020 pelo Partido Liberal (PL), mas não foi eleito. Nas mensagens, mencionou um suposto plano de ataque, que teria início na quarta-feira (13/11) e conclusão em 16 de novembro.

Explosões e morte na Praça dos Três Poderes

Na noite de quarta-feira (13/11), ao menos duas explosões foram ouvidas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Francisco arremessou um explosivo na estátua da Justiça, em frente ao STF, sendo atingido por um dos dispositivos. A área foi prontamente isolada pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros para procedimentos de segurança.

Evacuação do STF e segurança dos ministros

Em nota, o Supremo Tribunal Federal informou que o prédio foi evacuado assim que as explosões ocorreram. Ministros e funcionários foram retirados com segurança e a área foi isolada. “Após a sessão, dois estrondos foram ouvidos, e todos foram evacuados por cautela. A segurança do STF está cooperando com as autoridades policiais do DF”, informou o comunicado.

Perícia e Investigações pela Polícia Civil

A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou as investigações e a perícia foi acionada ao local. De acordo com o delegado Bruno Dias, da 5ª DP, “a princípio há uma única vítima”. A operação de varredura e perícia continua para assegurar a área antes da liberação de mais informações.

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