Consumo das famílias do DF cresce pelo terceiro mês seguido

Empregabilidade e renda impulsionam recuperação, mas acesso ao crédito ainda preocupa

Giza Soares
Por Giza Soares 3 Min Leitura
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Imagem: Freepik
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O mês de agosto trouxe boas notícias para o consumo das famílias no Distrito Federal. A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF-DF), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou um aumento de 2,9 pontos percentuais, alcançando 108,1 pontos em comparação com os 105,2 pontos de julho. Este é o melhor resultado desde fevereiro de 2015, marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento e consolidando uma tendência positiva que começou em junho deste ano.

O levantamento aponta que todos os indicadores que compõem o índice geral apresentaram crescimento. O destaque vai para o momento favorável para a compra de bens duráveis, que teve um aumento de 6,1%, seguido pela perspectiva profissional com 5,3%, e pela melhora na renda atual que cresceu 3,8%. Outros aspectos como o nível de consumo atual (1,8%), perspectiva de consumo (1,5%), emprego atual (1,3%) e compra a prazo (1,1%) também registraram oscilações positivas.

José Aparecido Freire, presidente do Sistema Fecomércio-DF, ressalta que o DF se destaca nacionalmente com uma intenção de consumo superior, impulsionada por todas as faixas de renda | Imagem: reprodução

Apesar da expressiva recuperação no segmento de bens duráveis, impulsionada pelo aumento na confiança dos consumidores, a base do crescimento observado nos últimos meses é, principalmente, a situação de empregabilidade e de renda. Segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados afirmam que se sentem mais seguros em seus empregos do que no mesmo período do ano passado. Além disso, 59,1% acreditam que terão uma melhora profissional nos próximos seis meses, e 54,9% consideram que sua renda atual é melhor do que a do ano anterior.

Crédito restrito

Por outro lado, o acesso ao crédito ainda é um fator de preocupação. Enquanto 40,3% dos entrevistados consideram que está mais fácil conseguir empréstimo ou comprar a prazo, uma parcela maior de 44,6%, afirma que essas condições estão mais difíceis, o que pode inibir o consumo em certos segmentos.

José Aparecido Freire, presidente do Sistema Fecomércio-DF, destacou a importância desses dados para a economia da capital: “São dados muito positivos para nossa capital, pois em relação ao cenário nacional, o Distrito Federal apresenta uma intenção de consumo superior, com todas as faixas de renda influenciando positivamente”.

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