As mães atípicas – mulheres que têm filhos neuroatípicos, ou seja, com alguma deficiência física, intelectual ou doenças raras – agora contarão com assistência diversificada. O projeto Mães Mais que Especiais foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (19), por meio de portaria conjunta entre a Secretaria da Mulher (SMDF) e a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD). O principal objetivo é promover a visibilidade da maternidade atípica e implementar medidas efetivas de apoio.
A iniciativa pretende oferecer acompanhamento psicológico e terapêutico, orientação psicossocial e atenção integral à saúde, além de informação para o fortalecimento e valorização dessas mulheres na sociedade. A ideia principal é elevar e melhorar a qualidade de vida dessas mães nas dimensões emocional, física, cultural, social, familiar e econômica. As atividades ocorrerão nas unidades de atendimento da SMDF, bem como em outros órgãos públicos, facilitando o acesso ao serviço.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o projeto visa criar um ambiente acolhedor e de suporte para essas mães, reconhecendo as necessidades específicas e proporcionando os recursos necessários para seu bem-estar. “A maternidade é um desafio para todas as mulheres, mas as mães atípicas enfrentam barreiras adicionais que muitas vezes não são visíveis para a sociedade. Com o projeto Mães Mais que Especiais, queremos garantir a essas mulheres o apoio necessário para superar esses desafios, valorizando e reconhecendo suas histórias”, destacou Giselle.
Um dos pontos de destaque é o acolhimento dos filhos com deficiência durante o atendimento às mães/cuidadoras, garantindo que possam acessar os serviços sem se preocupar com a falta de suporte para seus filhos. O projeto busca atender integralmente as mulheres das mais diversas regiões administrativas do Distrito Federal, garantindo que todas aquelas que precisam possam acessar os serviços e recursos oferecidos.
Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Flavio Santos, o trabalho direcionado para essas mães é essencial. “As mulheres que cuidam de pessoas com deficiência desempenham um papel crucial no desenvolvimento delas. Elas são apoio fundamental e, ao mesmo tempo, enfrentam desafios próprios que precisam ser reconhecidos e abordados”, afirmou.
Para a execução do projeto, as pastas estão formalizando apoio com instituições da sociedade civil – um edital que será lançado visando consolidar parcerias essenciais para a implementação das ações planejadas.