No vasto e diversificado universo da música, talentos surgem em todas as idades, deixando uma marca nos corações daqueles que têm o privilégio de escutar suas melodias. João Pedro Violeiro é um desses talentos, cuja paixão pela viola caipira floresceu aos seis anos de idade e desde então tem sido uma trajetória sem limites. Às vésperas de completar seus dez anos, João já compartilhou seu talento com plateias e conquistou admiradores, prometendo um futuro brilhante no cenário musical brasileiro.
João Pedro se destaca não apenas por sua habilidade musical, mas também pelo carisma e presença de palco que surpreendem a todos. Morador do Gama, cidade satélite do Distrito Federal, ele representa com orgulho as raízes musicais da região.
Tivemos o privilégio de assistir a um show deste jovem talento, e ficamos impressionados com seu carisma e presença de palco. Entre os violeiros adultos que se apresentaram, João foi o único a animar verdadeiramente o público, mostrando que talento não tem idade.
Na entrevista exclusiva concedida ao Jornal Capital Federal, vamos explorar mais sobre a vida e a arte desse jovem prodígio, destacando suas inspirações, desafios e sonhos, e revelando os bastidores de uma trajetória que certamente marcará a história da música brasileira.
Jornal Capital Federal? Como você descobriu sua paixão pela viola tão jovem?
João Pedro: Eu estava assistindo a uma novela com minha avó e vi o ator tocando viola caipira e me encantei com o som do instrumento. Pedi ao meu pai para comprar uma viola caipira. Ele até achou que eu queria um violão pequeno, mas eu disse que o som era diferente dos violões que temos em casa. Ele me presenteou no meu aniversário de 6 anos com a viola e desde então não parei mais.
JCF: Quais foram suas maiores inspirações musicais até agora?
João: Na viola são: Tião Carreiro e a dupla Goiano & Paranaense. Me inspiro também nas duplas sertanejas de um modo geral e em especial nos meus tios da dupla Augusto & Cristiano.
JCF: Como é para você conciliar a escola com os shows e compromissos musicais?
João: É tranquilo, os shows são mais nos finais de semana e não me atrapalham na escola. Às vezes me apresento também na escola, meus colegas gostam muito.
JCF: Quais são os desafios de ser um músico tão jovem?
João: Estar sempre aprendendo coisa nova é o maior desafio.
JCF: Você já teve algum momento marcante em sua carreira até agora?
João: Todos os shows são especiais, mas o encontro de violeiros na Candangolândia em 2023 reuniu seis mil pessoas e foi muito especial cantar para esse público.
JCF: Como é a sensação de subir no palco e se apresentar para uma plateia?
João: É muito emocionante e divertido também. Eu gosto de ver as pessoas cantando, dançando e se divertindo com as músicas que toco.
JCF: Quais são seus planos e sonhos para o futuro como músico?
João: Quero melhorar cada dia mais e levar música de qualidade para todo o Brasil.
JCF: Como sua família tem apoiado sua jornada musical?
João: Meus pais também são minha inspiração: meu pai é músico e minha mãe canta também. Minha família é bem musical e eles me apoiam muito e se alegram com minhas conquistas.
JCF: Você tem alguma rotina de prática musical específica?
João: Todos os dias eu gosto de tocar minha viola, mas uma vez por semana tenho aula de viola com o meu professor também violeiro Dyego Luthier (da dupla Dyego & Gustavo).
JCF: O que você mais gosta na música e na arte de tocar viola?
João: O que mais gosto são os ponteados na viola e os solos de viola, é apaixonante o som.
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