Na segunda-feira, 29 de abril, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), acompanhada por Cristiane Britto, ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, iniciou uma série de palestras com um propósito nobre e urgente: capacitar mulheres líderes de diversas comunidades religiosas. Sob o título “Se Liga, Irmã”, a iniciativa visa empoderar essas mulheres para orientar suas comunidades sobre a prevenção à violência doméstica e encorajar denúncias de agressões contra mulheres.
Para a senadora, é crucial despertar tanto nos homens quanto nas mulheres cristãos a importância de discutir e agir diante dessa realidade alarmante. Isso inclui capacitar líderes religiosas para prevenir e enfrentar a violência contra a mulher, formando assim uma rede comprometida com a proteção feminina.
O poder público está empenhado em combater a violência contra as mulheres, mas por que ainda vemos esses números alarmantes de agressões?”, questiona a senadora.
Este é apenas o primeiro passo de uma jornada significativa. Damares Alves afirma: “Só vamos deixar Brasília quando todas as mulheres do DF estiverem capacitadas”. Ela ressalta a necessidade de quebrar tabus dentro das igrejas para promover uma mudança efetiva na cultura.
Ex-presidente cor de rosa
O ex-governo Bolsonaro destacou-se como o que mais aprovou leis em defesa da mulher. Foram sancionadas para a pauta das mulheres, 71 leis de proteção à causa. Operações como Resguardo e Maria da Penha têm atendido mais de 400 mil vítimas, resultando em 25,5 mil prisões e mais de 100 mil medidas protetivas de urgência.
O número de tentativas de feminicídio mais que dobrou no ano passado – saltando de 37 em 2022, para 78 em 2023, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF. Além disso, 61,8% das vítimas de feminicídio no DF não registraram ocorrência contra o suspeito antes do crime.
Os dados revelam a urgência dessa causa, e os números são alarmantes. O ano passado registrou mais que o dobro de tentativas de feminicídio em comparação com o ano anterior, segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF. Preocupante também é o fato de que mais da metade das vítimas de feminicídio no DF não haviam registrado ocorrências contra os suspeitos antes do crime. Nos primeiros dois meses de 2024, já foram contabilizados cinco casos: quatro em janeiro e um em fevereiro.
Unindo forças
Diante deste panorama, o Jornal Capital Federal abraçou a causa, elaborando uma campanha de conscientização em prol da defesa das mulheres. A iniciativa não apenas busca informar, mas também inspirar ações concretas para combater esta séria violação dos direitos humanos. A campanha será veiculada no site, no jornal impresso e nas redes sociais do JCF.
No Distrito Federal temos 95 pontos de apoio:
- 2 Procuradorias do Distrito Federal (61)
- 7 Secretarias da Mulher do GDF
- 1 Casa da Mulher Brasileira
- 1 Secretaria de Assuntos Sociais
- 1 Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal
- 1 Subsecretaria de Políticas para as Mulheres
- 2 Abrigos – Unidades de Acolhimento para Mulheres
- 1 Casa de Apoio à Mulher
- 27 Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (DEAM)
- 1 Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica – PROVID
- 37 Centros de Referência de Assistência Social – CRAS
- 9 Centros de Referência Especializado em Assistência Social – CREAS
- 1 Rede de Serviços de Atenção Integral a Pessoas em Situação de Violência – PAV “Flores em Rede”
- 1 Programa de Interrupção Gestacional Prevista em Lei
- 2 Centros de Atenção Psicossocial de Apoio à Mulher (CAPS)
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