Vamos mergulhar na trajetória política do deputado Gabriel Magno, uma voz ativa do Partido dos Trabalhadores no Distrito Federal (PT-DF). Em uma conversa franca e sem rodeios ao Jornal Capital Federal, ele compartilhou suas conquistas, os desafios enfrentados e seus planos para um futuro mais justo e inclusivo.
Jornal Capital Federal: Deputado Magno, quais foram as principais conquistas do seu mandato até agora?
Gabriel Magno: Assumi a presidência da Comissão de Saúde, Educação e Cultura, focando em fiscalizar e controlar o IGES na área da saúde, além de promover melhorias nas condições dos professores e valorização dos artistas na cultura. Também destaquei-me como líder da minoria, fiscalizando o governo e integrando a CPI dos atos antidemocráticos.
JCF: Quantas leis foram aprovadas durante o seu mandato e quais as mais significativas?
Gabriel Magno: Um total de seis leis foram aprovadas, destacando-se duas de grande relevância. Uma delas a Lei nº 35/2023, instituiu o Dia da Defesa da Democracia, com o objetivo de relembrar e prevenir golpes de Estado. A segunda, a Lei Nº 7.241, criou o Protocolo Todas Elas, inspirado no protocolo de Barcelona, visando à prevenção e atuação imediata de apoio às vítimas de violência, assédio ou importunação de cunho sexual em estabelecimentos de lazer e entretenimento, proporcionando segurança e proteção para as mulheres.
JCF: Houve algum momento durante o seu mandato que o emocionou profundamente e reforçou sua convicção de estar no caminho certo?
Gabriel Magno: Sim, momentos como o apoio à Associação Mães Guerreiras na Estrutural e o envolvimento com grupos culturais no Vale do Amanhecer e em Taguatinga foram emocionantes. Além disso, o reconhecimento recebido durante as plenárias temáticas, especialmente nas escolas, foi muito gratificante.
JCF: Como o senhor avalia o mandato do governador Ibaneis Rocha até o momento?
Gabriel Magno: Tem sido problemático, com falhas na saúde, educação e segurança. A falta de professores nas escolas, colapso na saúde e problemas na segurança são evidências de uma gestão deficiente e com prioridades equivocadas.
JCF: E quanto ao mandato do presidente Lula, como você o avalia?
Gabriel Magno: O presidente Lula rearticulou políticas públicas e sociais em seu primeiro ano, voltando o foco para quem mais precisa. A retomada do programa Minha Casa Minha Vida e o diálogo renovado com os sindicatos são passos importantes para um Brasil mais inclusivo.
JCF: Na sua opinião, há chances do ex-presidente Jair Bolsonaro ser preso?
Gabriel Magno: Tudo indica que sim, considerando as evidências e a necessidade de um processo justo. Seu envolvimento em possíveis atos antidemocráticos é preocupante, e é essencial que a justiça siga seu curso sem anistias.
JCF: Qual seria a sua chapa ideal da esquerda para as próximas eleições, visando conquistar o Buriti e outras duas vagas importantes?
Gabriel Magno: Acredito que uma chapa forte da esquerda deve unir diferentes partidos e lideranças em prol de políticas públicas progressistas. Nomes como Leandro Gras, Magela, Érica Kokay e Leila Barros são exemplos de lideranças que podem contribuir nesse sentido.
JCF: Qual é a sua principal missão para este mandato?
Gabriel Magno: É trabalhar em prol da reconstrução da esperança, especialmente sob o governo de Lula, buscando colocar o Brasil de volta nos trilhos do respeito internacional e da priorização dos direitos sociais e humanos.