Uma recente determinação do Ministério de Minas e Energia está causando impacto no mercado de eletrodomésticos, especificamente nas geladeiras, com a possibilidade de elevar o preço mínimo para a casa dos R$ 5 mil.
Os valores comumente praticados para refrigeradores mais acessíveis, variando entre R$ 1.500 a R$ 2 mil, podem se tornar coisa do passado. A mudança surge em decorrência de uma nova regra que estipula que apenas geladeiras com consumo de energia inferior a 85% do padrão serão autorizadas para fabricação ou importação. Nesse contexto, quanto menor o índice, maior a eficiência energética.
Geladeiras mais acessíveis podem deixar de ser comercializadas
O governo sustenta a regulamentação, argumentando que ela contribuirá para a redução das contas de luz nos lares brasileiros e para uma diminuição de aproximadamente 5 milhões de toneladas de dióxido de carbono emitido até 2030.
Contudo, o setor industrial expressa preocupação, alegando que as novas exigências podem impactar 8 em cada 10 modelos de refrigeradores disponíveis no mercado. Em outras palavras, apenas os 20% de alta qualidade, com preços mais elevados, devem permanecer disponíveis nas prateleiras das lojas.