A importância da consciência digital na educação

É crucial investir na formação de sujeitos que saibam lidar de maneira ética, em ambientes virtuais

Sandra Mara Bessa
Por Sandra Mara Bessa  - Professora 3 Min Leitura
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Não se pode mais separar mundo virtual de mundo real, já que estes se fundem em uma realidade concretaImagem: Adobe Stock
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A Constituição Brasileira de 1988, em seu Art. 227, anuncia que “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

Para alcançar tal intuito, a sociedade em geral, especialmente pais e educadores, precisam garantir as condições e os recursos para que as crianças e os adolescentes possam: usufruir de seus direitos civis, humanos e sociais; assumir a responsabilidade de proteger, educar e orientar crianças e adolescentes sobre os riscos desse contexto digital; promover oportunidades educacionais para as crianças e os adolescentes no que se refere ao acesso a bens culturais, a formas diversas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.

O papel transformador dos educadores

Educadores desempenham um papel fundamental na formação da consciência digital de nossas crianças e jovens, guiando os estudantes na compreensão do equilíbrio entre o uso da tecnologia e o engajamento pessoal, incentivando a pesquisa crítica e a verificação de informações online. No mês em que comemoramos o Dia do Professor, é preciso reconhecer sua força realizadora que inspira tantas pessoas a se movimentarem todos os dias para transformar a sociedade em um lugar melhor para se viver, tomando como pressuposto que não se pode mais separar mundo virtual de mundo real, já que estes se fundem em uma realidade concreta.

É crucial, em síntese, investir na formação de sujeitos que saibam lidar de maneira ética, em ambientes virtuais, como reflexo de valores pessoais internalizados, com autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. Para além desses valores, é preciso que as crianças e os adolescentes desenvolvam valores políticos, como direitos de cidadania, exercício da criticidade e respeito à ordem democrática.  Por fim, destacam-se valores socioemocionais relacionados à resiliência, responsabilidade, autoconhecimento, sensibilidade, comunicação e criatividade.

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Posted by Sandra Mara Bessa Professora
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Gestora de projetos e especialista em Educação
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