Rosa Weber vota por descriminalização do aborto; Barroso trava julgamento e leva ao plenário do STF

Pedido de Destaque do Ministro Barroso Leva Caso ao Plenário Físico da Corte

Danieli Aguiar
Por Danieli Aguiar 2 Min Leitura
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Imagem: Carlos Moura/SCO/STF
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A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu seu voto na sexta-feira (22), aprovando a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Entretanto, um pedido de destaque apresentado pelo ministro Luís Roberto Barroso interrompeu o julgamento no plenário virtual, exigindo que o caso seja agora discutido no plenário físico da Corte.

Inicialmente, a ministra Weber agendou o julgamento para ocorrer do dia 22 até às 23h59 da próxima quinta-feira (29) em um ambiente de plenário virtual. Nesse formato, não há espaço para debates entre os ministros, que simplesmente registram seus votos em um sistema eletrônico.

No entanto, o ministro Barroso optou por substituir seu voto por um pedido de destaque, o que resultou na suspensão da votação no plenário virtual e na transferência do caso para ser discutido no plenário físico do STF.

O processo foi instaurado pelo PSOL em 2017 e está sob a relatória da ministra Rosa Weber, que se aproxima da aposentadoria compulsória marcada para o dia 2 de outubro, quando completará 75 anos.

Pedido de destaque

Durante a sessão virtual, há a possibilidade de solicitar uma revisão do caso (pedido de vista), o que interrompe a análise, ou de destacá-lo (pedido de destaque), o que implica a discussão no plenário físico. Em ambos os casos, cabe à presidência da Corte decidir quando o processo será novamente pautado.

Mesmo após a aposentadoria da ministra Weber, seu voto permanecerá válido, independentemente de futuros pedidos de vista ou destaque.

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