A Eletrobras, na próxima terça-feira, 1º de novembro de 2022, lançará seu primeiro Programa de Demissão Voluntária (PDV), de acordo como foi divulgado na sexta-feira, 28 de outubro deste ano.
Estão elegíveis para o programa cerca de 2.312 funcionários da Eletrobras. Cerca de R$1 bilhão está sendo implantado simultaneamente, nas empresas Eletrobras, CGT, Eletrosul, Chesf, Eletronorte e Furnas, além da própria holding. O programa, PDV, envolve os empregados aposentados pela previdência oficial ou aposentáveis até 30 de abril de 2023, critérios do próprio INSS-idade e tempo de contribuição exigidos respectivamente para os anos de 2022 e 2023. Em todas as empresas do grupo, há 2.312 colaboradores elegíveis ao plano.
O retorno esperado pela Eletrobras é de 11,2 meses. O período de adesão ao PDV será entre 1º a 18 de novembro ainda de 2022. Os desligamentos ocorrerão em turmas entre dezembro 2022 e abril de 2023.
O PDV, é um compromisso da Eletrobras, faz parte da proposta com o tribunal Superior Trabalho (TST-) para o Acordo Coletivo do Trabalho (ACT) 2022/2024 e inclui a proposição de condições superiores às ofertadas na última versão do PDV, de 2019.
Sobre uma possível reestatização pelo novo governo, Lula (PT), o CEO Wilson Ferreira Junior, disse na semana passada que não acredita nessa reestatização. O executivo anunciou em setembro deste ano que não vê essa possibilidade sendo um custo alto para recompra de ações. Ressaltou Wilson.
Sobre a empresa
A criação das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. Sendo aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional. Em 25 de abril de 1961, o presidente Jânio Quadros assinou a Lei 3.890-A, autorizando a União a constituir a Eletrobras. A instalação da empresa ocorreu oficialmente no dia 11 de junho de 1962, em sessão solene do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE), no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente João Goulart.
A Eletrobras recebeu a atribuição de promover estudos, projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país. A nova empresa passou a contribuir decisivamente para a expansão da oferta de energia elétrica e o desenvolvimento do país. Sua privatização ocorreu na década de 1990, tendo como presidente da república Fernando Collor.