Desde janeiro, o governo Lula (PT) tirou o benefício intitulado Auxílio Gás de 267 mil famílias, de acordo com dados apresentados pelo Ministério do Desenvolvimento Social. O programa, criado pelo governo Bolsonaro (PL) em 2021, tinha como objetivo garantir o botijão de gás às famílias carentes. Em dezembro de 2021, o benefício alcançava 5,95 milhões de famílias; mas em abril deste ano o benefício caiu para 5,69 milhões, representando uma queda de 4,5% no atendimento social.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, atribuiu o corte ao remanejamento da aplicação do Auxílio gás e aos novos critérios estabelecidos acerca do perfil do assistido. “Nós tínhamos muitas pessoas que não preenchiam os requisitos. O Auxílio Gás, na própria legislação aprovada pelo Congresso, estabelece uma meta que tem a ver com o tamanho da renda e muita gente com renda elevada estava recebendo. Nós estamos falando de um esforço de dinheiro do povo brasileiro”, observou.
O Auxílio Gás foi criado em 2021 visando reduzir os efeitos do alto preço do gás de cozinha, suprindo as famílias mais necessitadas. O custo do Auxílio Gás foi de R$ 626,2 milhões. Têm direito ao Auxílio Gás os inscritos no Cadastro Único que tenham renda familiar mensal por pessoa inferior ou igual a meio salário mínimo. As famílias assistidas pelo programa recebem a cada dois meses o valor referente ao preço nacional do botijão de 13 quilos de gás de cozinha, o liquefeito de petróleo (GLP). No mês de abril, o valor ficou em R$ 110 para cada família.