Governador anuncia a construção do Hospital do Recanto das Emas

Ibaneis Rocha agradeceu trabalho da vice Celina Leão e prometeu retorno com muita força e trabalho

Redação
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Imagem: Renato Alves/Agência Brasília
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Ibaneis Rocha está de volta ao Governo do Distrito Federal (GDF). O primeiro ato do chefe do Executivo nesta quinta-feira (16) foi um pronunciamento seguido de coletiva de imprensa, ocasião em que aproveitou para anunciar obras na saúde e um retorno “de coração limpo e sem mágoas” ao cargo. Veja, a seguir, os principais trechos do pronunciamento e da coletiva do governador.

Hospitais no Recanto das Emas, Guará e São Sebastião

Vou voltar cobrando muito forte a questão das obras para que a gente faça as entregas. Pedi para publicar ainda hoje na edição extra do Diário Oficial o edital de construção do Hospital do Recanto das Emas. Vamos construir o primeiro hospital da cidade, é uma promessa de campanha e vamos lançá-lo ainda hoje. No mês que vem tem o Hospital do Guará e depois o Hospital de São Sebastião. Precisamos retomar com muita força essa questão da saúde no DF.

O retorno

Vocês não sabem o que passei nesses dias. Foi um período difícil, mas encontrei novamente o sentido de viver com meus filhos e minha família. Estou simplesmente feliz e não tenho mágoa, rancor ou raiva de ninguém. Estou feliz por esse retorno e vou trabalhar muito. Volto com o coração limpo.

Celina Leão

Fiquei esses 64 dias afastado, a última vez que eu tinha encontrado a Celina Leão foi no dia 9 de janeiro. Ela governou com a consciência de que estava fazendo o melhor pelo DF. O encaminhamento do reajuste das forças de segurança nós já tínhamos feito, ela simplesmente confirmou esse encaminhamento. As forças de segurança têm que ter esse reajuste, são dignas do reajuste e dignas pelo que fazem na nossa cidade.

As medidas que foram tomadas eu acompanhei à distância pelos sites e não contrariou nada que veio dentro da minha orientação. Somos parceiros e amigos e fiquei muito satisfeito. Tenho certeza que o que ela fez foi o melhor pelo DF.

Recepção ao secretário de Segurança Pública

Sandro Avelar é nosso secretário de segurança. Ele já havia sido convidado por mim para ser meu secretário e estou feliz que ele veio, assumiu o cargo num momento de dificuldade, está tocando com maestria a secretaria e vai continuar até o dia que ele quiser ser o meu secretário de Segurança Pública.

Afastamento

Recebi meu afastamento pelas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com paciência e resiliência. Fiquei esses dias afastado, não me comuniquei com ninguém. Passei em frente ao Palácio do Buriti somente duas vezes nesse período. Olhava aquela janela do meu gabinete com muito carinho. E dizia: vou voltar junto do meu povo e das lideranças dessa cidade.

8 de janeiro

Temos que marcar o 8 de janeiro como uma data significativa do Brasil. O que foi feito foi muito grave, então quando recebi a notícia de que estava sendo afastado, em um primeiro momento, me espantei porque sempre fui um democrata. Depois entendi que aquilo era o necessário pela defesa da democracia, e temos que ter a consciência de que o mais importante nas nossas vidas são as liberdades democráticas. O que mais quero é que tudo seja passado a limpo.

Fundo Constitucional

Quem conhece o DF e sabe da realidade do DF, sabe que nós não temos condições de sobreviver sem o Fundo Constitucional. Tanto eu quanto todos os ministros do governo Lula e o próprio presidente Lula sabem disso, que o DF é dependente desse Fundo. Esse Fundo Constitucional é um aluguel que a república paga por abrigar a capital da república aqui. Temos todas as embaixadas, o Congresso Nacional, todos os deputados e senadores que circulam, temos o Palácio do Planalto e da Alvorada que vive em torno da capital da república. Então, o Fundo é mais do que necessário. Tenho tranquilidade e vou debater com os atores políticos dentro da forma necessária para mantermos o Fundo Constitucional.

CPI da CLDF

Não tenho problema nenhum em responder perguntas para ninguém. Estive na Polícia Federal espontaneamente. Ontem eu estava depondo no Inquérito Civil Público que foi aberto contra mim no Ministério Público Federal. Não devo nada às autoridades. Se a CPI do DF entender que é necessário tomar meus esclarecimentos, vamos acordar junto com o presidente da CPI, o deputado Chico Vigilante, no meu gabinete ou em outro local. Só não podemos transformar a CPI num palco.

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