Assassinato em massa que aconteceu no colégio em aragcruz-ES. O horror dos fatos narrados pela imprensa e as investigações nos apontam novamente o crescimento da ideologia nazista no nosso país. O menor que cometeu essa atrocidade tem 16 anos, usava a insígnia nazista e, em análise preliminar, foi treinado e doutrinado em grupos neonazistas que se proliferam nas redes sociais.
Aqui no Distrito Federal, especificamente em sobradinho, a PCDF “Em depoimento, o adolescente alegou ter feito as postagens para “brincar” e que não pretendia executar o plano.” que fez ameaças a colégios, espelhado no ocorrido no Primo Bitti. “Em depoimento, o adolescente alegou ter feito as postagens para “brincar” e que não pretendia executar o plano.”
Nossos colégios, diante do adestramento que essa turba nazista vem implementando no país, têm que observar e acompanhar de perto esses movimentos. E buscar também se defender e investir na segurança das nossas crianças e adolescentes.
Preocupante saber que nossos gestores em educação estão, por exemplo, trocando os vigilantes – que tem treinamento e podem até portar algum tipo de armamento – para vigias (porteiros), apenas com a justificativa de economia na contratação – o que também não é uma verdade absoluta.
Armas de fogo
De 2002 a 2022 tivemos 16 atentados a colégios com 151 vítimas. Destas, 46 vítimas fatais. Importante salientar que metade desses 16 atentados nos últimos 4 anos. A facilitação do acesso de armas de fogo e o porte desse armamento feito de forma maquiada aumentam substancialmente o risco de novos atentados.
Nossos colégios têm que retomar/atualizar a construção do ambiente de diálogo sadio no ambiente de ensino. Paralelo a isso têm que, de forma consciente, investir na segurança das nossas crianças e adolescentes. Movimentos como os acima apresentados, de cortes de investimentos em segurança, se mostram hoje totalmente descabidos e merecem reanalise urgente das secretarias de educação do nosso país.