A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) estima que os medicamentos sofrerão um reajuste de até 4,5% neste ano, com previsão para entrar em vigor em 1º de abril de 2024, conforme o calendário anual. Esse aumento anual considera o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que reflete a inflação oficial acumulada nos últimos 12 meses.
Diferentemente dos anos anteriores, em 2024 não haverá uma diferenciação de aumento em três faixas, sendo o reajuste definido pela competitividade do mercado e outros fatores da indústria farmacêutica. Destaca-se que este é o menor aumento desde o início da pandemia de COVID-19 em março de 2020, quando o reajuste foi de 4,08%. No ano anterior, em 2023, o aumento máximo atingiu 5,6%.
Para obter medicamentos gratuitos para doenças crônicas, como diabetes, asma e hipertensão, é necessário dirigir-se a uma farmácia participante do programa Farmácia Popular ou a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). É obrigatório apresentar uma receita médica válida e um documento de identificação com foto. Carlos Pappini, diretor do Conselho da Aliança para a Saúde Populacional (Asap), sugere estratégias para economizar na compra de remédios, como pesquisar preços, aproveitar descontos do plano de saúde, optar por medicamentos genéricos e buscar diferentes unidades da mesma rede para encontrar melhores condições.