Afinal, a economia da Argentina está melhor ou pior?

Novo presidente adota medidas ousadas na economia, enquanto enfrenta desafios políticos

Paulo Cesar Sampaio
Por Paulo Cesar Sampaio 2 Min Leitura
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Imagem: Reprodução
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O economista e agora presidente Javier Milei assumiu o comando da Argentina com promessas de transformações radicais, especialmente no âmbito econômico. Em uma decisão surpreendente, Milei reduziu pela metade o número de ministérios, optou por não renovar contratos de funcionários públicos e garantiu um empréstimo significativo de mais de US$ 4 bilhões junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Entretanto, medidas mais impactantes, como as privatizações, estão pendentes de aprovação de um pacote legislativo proposto por Milei, o qual enfrenta obstáculos no Congresso.

No cenário atual, a Argentina registrou, pela primeira vez em 13 anos, um superávit em suas contas no mês de janeiro, totalizando US$ 620 milhões, indicando uma reversão no déficit fiscal. Essa melhoria é atribuída na maioria aos cortes de gastos, ao descongelamento das tarifas de transporte e à eliminação de subsídios.

Pobreza

Contudo, a pobreza atingiu seu nível mais alto em pelo menos duas décadas, afetando 57% da população, o equivalente a 26 milhões de pessoas. Milei atribuiu essa situação à “herança da casta política”.

Economistas destacam que a desvalorização do peso argentino contribuiu para o aumento dos preços, o que por sua vez agravou a situação de miséria no país.

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