Na manhã desta quarta-feira (27), a médica Sílvia Constantino Franco, de 44 anos, expôs sua angústia em relação à comunicação com suas filhas durante uma participação no programa Encontro, da TV Globo. A médica, que é mãe de três crianças fruto de seu relacionamento anterior com o atual namorado de Suzane von Richthofen, revelou que não tem conseguido manter contato com suas filhas e está pleiteando a guarda delas na Justiça.
As filhas residem com o pai na cidade de Bragança Paulista, o que tem gerado preocupação em Sílvia. Em suas palavras, ela expressou sua insegurança quanto a deixar suas filhas naquela localidade: Não tenho confiança em deixar minhas filhas lá em Bragança. Quero preservar o anonimato das minhas filhas. Depois da integridade física delas, o anonimato é fundamental”, afirmou.Sílvia Constantino Franco
No entanto, em uma decisão liminar datada de 19 de setembro, a Justiça negou o pedido de guarda, alegando que não existem elementos que garantam que a mãe é a melhor opção para cuidar das meninas. A decisão também ressaltou que não há comprovação de que as crianças estejam em risco em razão da convivência com a madrasta Suzane von Richthofen.
A determinação judicial inclui a realização de um estudo psicossocial para avaliar a integridade física e psicológica das crianças, antes de decidir quem ficará com a guarda.
Sílvia revelou que tomou conhecimento do relacionamento entre seu ex-marido, o médico Felipe Zecchini Muniz, de 40 anos, e Suzane von Richthofen através de mensagens enviadas por moradores de Bragança Paulista. “Me mandaram mensagens pela internet, fotos. De início não acreditei, achei que fossem montagens. Coincidiu de eu conseguir falar com a minha filha e ela confirmou para mim a história”, disse a médica.
A médica e Felipe mantiveram uma união estável por cerca de dez anos, e, após o término conturbado do relacionamento, Sílvia cedeu a guarda das filhas ao ex-marido.
Suzane von Richthofen, que cumpria pena desde 2002 pelo assassinato de seus pais, foi liberada em 11 de janeiro deste ano, após a Justiça conceder a progressão para o regime aberto. ela passou duas décadas em um presídio em Tremembé, no interior de São Paulo.
