A morte repentina de Walewska Oliveira abala o mundo do vôlei

Causa da morte da ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, aos 43 anos, ainda é um mistério

Paulo Cesar Sampaio
Por Paulo Cesar Sampaio 3 Min Leitura
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Walewska, a força que conduziu o Brasil à glória olímpica em Pequim 2008Imagem: Reprodução/Redes Sociais
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O mundo do vôlei está de luto com a triste notícia do falecimento da ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei, Walewska Oliveira, aos 43 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada, deixando fãs e a comunidade esportiva consternados. A notícia foi confirmada por pessoas próximas à família e abalou o cenário esportivo brasileiro.

Walewska estava em São Paulo para o lançamento de sua biografia, um momento que deveria ser de celebração de sua trajetória no esporte. Na quinta-feira (21), ela esteve em um evento onde apresentou o livro e compartilhou sua história com os fãs. No dia anterior, quarta-feira (20), gravou um podcast na capital paulista, evidenciando seu envolvimento contínuo com o voleibol, mesmo após sua aposentadoria.

Jornada vitoriosa

A ex-jogadora, que se destacou como meio-de-rede, teve uma carreira brilhante que abrangeu diversos clubes nacionais e internacionais. Ela foi revelada pelo Minas em 1995 e permaneceu no clube até 1998. Posteriormente, retornou ao time da capital mineira em 2014, encerrando sua passagem no ano seguinte. Durante sua carreira, Walewska também defendeu clubes como Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia na Itália, Murcia na Espanha, Zarechie na Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e, finalmente, o Praia Clube, onde encerrou sua carreira.

No Praia Clube, Walewska teve duas passagens notáveis. A primeira ocorreu entre 2015 e 2018, quando conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei pela segunda vez em sua carreira, repetindo o feito de 2000, quando jogava pelo Rexona/Ades. Sua última passagem pelo Praia Clube começou em 2019 e terminou no ano passado, marcando sua decisão de se aposentar.

Walewska deixou um legado de sucesso no voleibol brasileiro, sendo duas vezes campeã da Superliga (1999-2000 e 2017-18). Além disso, levantou as taças da Supercopa (2019, 2020 e 2021), do Troféu Super Vôlei e do Campeonato Mineiro (2019 e 2021). Seu espírito competitivo a levou a conquistar o título Sul-Americano em 2021, pelo Praia Clube, destacando-se como uma das maiores jogadoras da história do esporte no país.

Glória nas quadras mundiais

A ex-jogadora também teve uma carreira de destaque na Seleção Brasileira de Vôlei, defendendo as cores do Brasil em várias competições internacionais. Sua primeira convocação ocorreu em 1999, sob o comando de Bernardinho. No mesmo ano, ela brilhou ao conquistar o título dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá.

O auge da carreira de Walewska foi a conquista do ouro olímpico nos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, na China. Ela também conquistou a medalha de bronze nos jogos de 2000, em Atenas, na Grécia, e foi peça fundamental na trajetória vitoriosa da Seleção Brasileira.

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