Na última quinta-feira (03), a Neoenergia Brasília anunciou uma nova parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o objetivo de reduzir os custos de energia elétrica no órgão. A cerimônia de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica aconteceu durante a inauguração de uma usina solar no Supremo Tribunal Federal (STF), e foi acompanhada por autoridades do setor.
O projeto, que integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) da distribuidora, regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), envolverá estudos para avaliar a viabilidade técnica da instalação de sistemas solares fotovoltaicos e da substituição da iluminação nas sedes do CNJ. A expectativa é que a iniciativa siga o modelo implementado no STF, onde, graças à instalação de uma usina solar e à troca de mais de 3.600 lâmpadas por modelos LED, o tribunal economiza aproximadamente R$ 255 mil por ano.
Sustentabilidade no Judiciário
Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia, ressaltou a importância da parceria, destacando o orgulho de poder colaborar com duas instituições fundamentais para o país. “A economia gerada pela instalação de sistemas solares e a troca das lâmpadas impacta diretamente o orçamento do CNJ, além de reforçar o compromisso da Neoenergia com a sustentabilidade e a eficiência energética”, afirmou Capelastegui.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e do CNJ, também enfatizou o papel das instituições no processo de transição energética. Segundo Barroso, a iniciativa vai ao encontro de uma resolução já aprovada que exige que todos os tribunais realizem inventários de suas emissões de carbono e elaborem planos de redução e compensação. “É um passo importante para a sustentabilidade do Judiciário e para o enfrentamento de um problema global”, comentou o ministro.
A Neoenergia, que já investiu mais de R$ 6 milhões em ações de eficiência energética no setor público, tem ampliado suas parcerias com diversas esferas do governo, com destaque para a substituição de 80 mil lâmpadas convencionais por modelos LED e a instalação de 21 usinas solares fotovoltaicas, que somam uma capacidade de 800 kWp. O programa também beneficia mais de 30 mil famílias no Distrito Federal, com a distribuição de lâmpadas eficientes e orientações sobre consumo consciente.
A adesão ao sistema fotovoltaico, além de reduzir custos, está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 7, que promove o acesso a fontes de energia limpa e acessível. Ao integrar fontes renováveis em sua estrutura, o Judiciário brasileiro dá um passo importante rumo a um futuro mais sustentável e economicamente eficiente.