A partir de terça-feira, 4 de fevereiro, a Câmara Legislativa do Distrito Federal retoma seus trabalhos e, com isso, dá início a um ano que promete movimentações intensas nos bastidores da política local. O tabuleiro eleitoral está em jogo, e as peças começam a se reposicionar para a disputa de 2026.
A vice-governadora Celina Leão (PP) já foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) como sua candidata ao GDF. Ele, por sua vez, pretende disputar uma vaga ao Senado, consolidando uma chapa que ainda busca definição para o posto de vice. Michele Bolsonaro (PL) também foi convidada a compor essa frente, ocupando a segunda vaga ao Senado, deixando apenas uma interrogação na composição do Executivo local.
Nos bastidores, a expectativa é que o nome do vice saia do Partido Republicanos. O grande dilema é quem ocuparia essa posição estratégica. Fred Linhares aparece como um dos favoritos dentro da sigla, mas há um impasse: o partido estaria disposto a abrir mão de uma candidatura robusta para a Câmara Federal, que pode render mais de 200 mil votos? Outra possibilidade é o nome do deputado federal Júlio César. No entanto, ainda não se sabe se ele estaria disposto a embarcar nesse desafio.
Com as vagas ao Senado pré-definidas, as suplências ganham relevância. Esses nomes podem ter um papel crucial em 2030, pois Ibaneis Rocha já sinalizou a possibilidade de voltar a disputar o GDF. Já Michele Bolsonaro, caso eleita, poderia se tornar um nome natural à presidência pelo grupo bolsonarista.
Os próximos meses serão decisivos. A disputa pelo comando do Distrito Federal ganha ritmo e, com as articulações a todo vapor, o cenário político promete embates intensos e decisões estratégicas.
