A Geração Beta, formada por pessoas nascidas entre 2025 e 2039, marca o início de um novo ciclo demográfico. Composta principalmente por filhos de Millennials (1981-1996) e dos membros mais velhos da Geração Z (1996-2010), essa geração nasce em um cenário de avanços tecnológicos sem precedentes e com a inteligência artificial como parte integrante do cotidiano.
Estima-se que 16% da população mundial em 2025 pertença à Geração Beta. Com a expectativa de vida em alta globalmente, muitos desses indivíduos poderão testemunhar o início do século 22, vivenciando transformações sociais e tecnológicas de longo prazo.
De acordo com especialistas, os principais desafios dessa geração serão integrar a inteligência artificial às relações humanas e adotar práticas sustentáveis como norma. A tecnologia estará onipresente no dia a dia, enquanto a sustentabilidade deixará de ser uma escolha para se tornar uma necessidade.
O futurista Mark McCrindle prevê que os betas buscarão equilibrar as interações digitais, especialmente nas redes sociais, com experiências autênticas no mundo real. Essa busca pelo equilíbrio poderá moldar a maneira como a Geração Beta vivencia e valoriza suas conexões.
Comparação com a geração anterior
A Geração Alpha, que precede os Betas, inclui pessoas nascidas entre 2010 e 2025. Caracterizada pelo domínio precoce de tecnologias e redes sociais, essa geração vive uma integração constante entre os mundos real e digital. Além disso, valoriza a consciência ambiental e demonstra uma maior habilidade para distinguir entre ficção e realidade.
No entanto, os Alphas enfrentam desafios como a hiperconectividade, que pode dificultar as interações no mundo físico. A Geração Beta, por sua vez, herda essas questões, mas com a missão adicional de alinhar tecnologia e sustentabilidade em um cenário ainda mais complexo.