Presidente sul-coreano enfrenta impeachment após declaração de lei marcial

Decisão controversa provoca crise política no país, com oposição aprovando movimento para suspender medida

Paulo Cesar Sampaio
Por Paulo Cesar Sampaio 2 Min Leitura
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Imagem: Divulgação
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Parlamentares da Coreia do Sul receberam um projeto de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol nesta quarta-feira (4). A iniciativa ocorre após Yoon declarar lei marcial e reverter a medida horas depois, agravando uma crise política no importante aliado dos Estados Unidos na Ásia.

A declaração da lei marcial foi justificada por Yoon como necessidade para proteger o país de ações antidemocráticas pró-Coreia do Norte. No entanto, a medida gerou forte acontecimento no Parlamento, que, com 190 dos 300 membros presentes, aprovou uma moção para suspender a medida.

Oposição formaliza pedido de impeachment contra Yoon

Em meio às propostas, seis partidos da oposição apresentaram um pedido formal de impeachment, com votação marcada para os próximos dias. Yoon, que assumiu a presidência em 2022, pode renunciar ou enfrentar o processo, segundo fontes locais.

No discurso à nação, o presidente defendeu uma decisão constitucional e destinada a evitar o colapso da democracia. Os parlamentares da oposição, no entanto, classificaram a acção como ilegal e arriscada.

Mudanças no Governo

A crise também provocou mudanças no governo. O ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, pediu demissão, e o gabinete presidencial apresentou renúncia coletiva, de acordo com o Ministério da Defesa.

Até o momento, não houve manifestação oficial da Coreia do Norte sobre o cenário turbulento no Sul.

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