Em entrevista à NBC News na quinta-feira (7), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua decisão de implementar um plano de deportação em massa de imigrantes ilegais, afirmando que “não há escolha”. “Quando pessoas mataram, assassinaram, quando os traficantes destruíram países… Agora, eles estão voltando para esses países, porque não ficarão aqui. Não há uma etiqueta de preço”, declarou Trump.
O republicano prometeu reforçar a segurança na fronteira sul com o México, afirmando que o objetivo é torná-la “mais forte e mais poderosa”. Segundo ele, a intenção não é impedir a entrada de estrangeiros, mas assegurar que todos estejam regularizados.
A perspectiva de deportação preocupa brasileiros e outros imigrantes indocumentados. “Não é fácil, né? Mas Deus toma conta”, disse ao Correio o mineiro Pitó, que vive na Filadélfia (Pensilvânia) desde 2018 sem documentação. Ele relembra o temor que sentia há cinco anos, quando evitava sair de casa por medo da imigração. Agora, com Trump novamente no poder, Pitó demonstra receio e pretende aguardar os primeiros meses do novo governo para avaliar a situação.
Estudiosos acreditam que o programa de expulsão deve atingir, principalmente, mexicanos e imigrantes de países da América Central em situação irregular.