Fraude no azeite de oliva: dezenas de marcas proibidas por adulteração

Ministério apreende 100 mil litros de azeite e proíbe venda de marcas adulteradas com óleos de origem desconhecida

Redação
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Imagem: Freepik
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Auditores Agropecuários do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiram, neste ano, 48 autos de infração contra empresas acusadas de adulterar azeite de oliva, misturando óleos vegetais de origem desconhecida ao produto. As ações fiscalizatórias resultaram na apreensão de cerca de 100 mil litros de azeite e na proibição da venda de diversas marcas. Em apenas uma operação, deflagrada em março, mais de 60 mil litros de azeite extravirgem foram encontrados em uma fábrica clandestina em Saquarema (RJ).

Segundo Ludmilla Verona, coordenadora de Fiscalização da Qualidade Vegetal do Mapa, a fraude costuma ocorrer durante o envase do azeite a granel, com a adição de outros óleos para aumentar o rendimento. Muitas vezes, empresas irregulares utilizam rótulos de marcas conhecidas, enganando os consumidores. O Ministério divulgou uma lista com lotes de 12 marcas que contêm óleos vegetais não identificados, oferecendo risco à saúde.

O Ministério recomenda que consumidores interrompam o uso de produtos das marcas desclassificadas e busquem a substituição dos itens conforme o Código de Defesa do Consumidor. Além disso, é importante desconfiar de preços muito baixos e verificar se a empresa está registrada e com validade recente.

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