“Maníaco do Parque” apresenta nova visão sobre um dos casos mais notórios do Brasil

Filme traz atuações intensas e reflete sobre a importância de dar voz às vítimas de crimes brutais

Danieli Aguiar
Por Danieli Aguiar 3 Min Leitura
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Nos anos 1990, o Brasil ficou chocado com os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, que foi condenado por uma série de estupros e assassinatos de mulheres no Parque do Estado, em São Paulo. Agora, essa história é revivida na produção “Maníaco do Parque”, dirigida por Maurício Eça, que explora os eventos com uma abordagem ficcional, oferecendo ao público uma nova perspectiva sobre o caso.

O filme conta com a atuação impactante de Silvero Pereira, que dá vida ao infame assassino, trazendo intensidade ao personagem. Embora o longa seja inspirado em eventos reais, ele também insere elementos fictícios para enriquecer a trama, como a personagem Elena, interpretada por Giovanna Grigio. Ela é uma jovem repórter criada para representar as várias jornalistas que cobriram o caso na época. Determinada a se provar em um ambiente dominado por homens, Elena enfrenta os desafios de uma sociedade machista, enquanto investiga os crimes de Francisco.

Papel da imprensa

A narrativa, além de abordar os crimes, busca também destacar o papel da imprensa e das autoridades no tratamento das vítimas. A personagem de Elena simboliza a luta das mulheres por reconhecimento e justiça, em um contexto em que muitas vezes as vozes das vítimas foram abafadas.

As atuações de Silvero Pereira e Giovanna Grigio são um dos pontos fortes da produção. Silvero transmite a complexidade de Francisco de Assis Pereira, enquanto Giovanna emociona com a dedicação de sua personagem à busca por justiça. A química entre os dois protagonistas ajuda a construir uma história que, embora ficcional, traz reflexões importantes sobre o impacto desses crimes.

“Maníaco do Parque” é uma obra que, ao mesmo tempo em que resgata uma história trágica do Brasil, também procura dar voz às vítimas e destacar a importância de não se esquecer dos horrores vividos. A combinação de elementos reais e fictícios cria um filme intenso, que busca sensibilizar o público sobre o valor da justiça e da memória.

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