Pela primeira vez, o Irã atacou diretamente Israel com uma ofensiva de mais de 300 drones e mísseis. As forças israelenses, com apoio dos EUA e Reino Unido, conseguiram interceptar 99% desses ataques.
O Irã tem histórico de apoiar grupos terroristas que atuam contra Israel, como o Hamas, Hezbollah e Houthis.
Escalada global
A relevância desse ataque reside no fato de ter sido lançado diretamente do Irã, uma potência militar regional, com capacidades superiores às desses grupos. Além disso, a presença da Rússia como aliada do Irã aumenta a preocupação com uma escalada global.
Os ataques foram motivados por um bombardeio à embaixada iraniana na Síria no início do mês. Israel não confirmou nem negou a autoria desse ataque.
Enquanto o exército israelense enfrenta o Hamas em Gaza, o gabinete de guerra de Israel está reunido para determinar sua resposta ao Irã.
Envolvimento do EUA
As forças iranianas alertaram que um próximo ataque pode ser ainda mais significativo caso Israel decida retaliar, podendo piorar com o envolvimento dos EUA e países ocidentais.
O presidente Biden garantiu a Netanyahu que os EUA não apoiarão um contra-ataque israelense, buscando uma resposta diplomática unida do G7 contra o Irã.
Eleições EUA
O conflito também repercute nas eleições, com Trump criticando a suposta fraqueza geopolítica dos EUA sob o governo de Biden como motivo para o ataque a Israel.
Petróleo
A perspectiva futura aponta para uma possível escalada regional incontrolável no Oriente Médio, com potenciais impactos em termos de vidas perdidas, destruição e instabilidade econômica global, incluindo o aumento dos preços do petróleo.
