Na quarta-feira (13), a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a abertura de uma investigação formal sobre o presidente Joe Biden, uma medida que pode desencadear um processo de impeachment.
Os republicanos, que já haviam iniciado uma sondagem informal, alegam que Biden e sua família lucraram indevidamente durante seu período como vice-presidente de Barack Obama, de 2009 a 2017, com foco nos negócios do filho do presidente na Ucrânia e na China.
Posicionamentos Contrários
A Casa Branca rejeitou as alegações, chamando o inquérito de infundado e politicamente motivado, sugerindo que a iniciativa visa prejudicar Biden em sua possível candidatura em 2024, na qual poderia enfrentar seu antecessor, Donald Trump. Biden, por sua vez, repreendeu os republicanos em um comunicado, acusando-os de não priorizarem os problemas do país e de se concentrarem em atacá-lo com “mentiras”. O presidente enfatizou a falta de colaboração da oposição para melhorar a vida dos americanos.
Desafios do Processo de Impeachment
Embora o esforço republicano dificilmente leve à destituição de Biden, caso a Câmara vote a favor do impeachment, o Senado precisará condená-lo por uma votação de dois terços. Isso parece uma tarefa desafiadora, dada a maioria democrata de 51-49 no Senado.
Possíveis Consequências
No entanto, a autorização da investigação pode conferir aos republicanos maior autoridade legal para pressionar a administração de Biden a cooperar. Além disso, os republicanos buscam refutar as acusações dos democratas, argumentando que as atividades comerciais do filho de Biden foram ilegítimas. Até o momento, as evidências apresentadas não provaram que Biden tenha tomado medidas oficiais ou se beneficiado financeiramente dessas ações.
