Reabilitação fisioterapêutica na recuperação pós-câncer de mama

A assistência personalizada tem impacto duradouro e fortalece as mulheres a superarem além da doença

Valéria Oliveira
Por Valéria Oliveira  - Fisioterapeuta 2 Min Leitura
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Imagem: Reprodução
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O mês de outubro chegou ao fim, mas os cuidados com a saúde que ele representa devem ser constantes. Outubro marca tanto o Dia do Fisioterapeuta quanto a campanha Outubro Rosa, que chama atenção para a importância da conscientização global sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Também é fundamental reconhecer o papel vital da fisioterapia no tratamento de pessoas em recuperação da doença. O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre as mulheres mundialmente, afetando um grande número de pessoas no Brasil, com aproximadamente 66.280 novos casos estimados a cada ano, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA. A detecção precoce é crucial para um prognóstico favorável, ressaltando a necessidade de sensibilização contínua, não apenas durante o mês de outubro.

A intervenção fisioterapêutica, que varia desde a fase pré-operatória até o pós-operatório, visa reduzir perdas funcionais e promover a recuperação funcional, adaptando-se às necessidades individuais de cada paciente”.Valéria Oliveira, fisioterapeuta

Os fisioterapeutas dispõem de diversas técnicas terapêuticas, como drenagem linfática manual, alongamentos, mobilizações articulares, enfaixamento funcional, massoterapia e eletroterapia. Estas intervenções visam minimizar sintomas comuns no pós-operatório, incluindo linfedemas, dores, perda de força, tensões musculares e restrição de movimentos. Dado o impacto significativo desses tratamentos na rotina diária, bem-estar emocional, autoestima e saúde mental das pacientes, é imperativo contar com um forte sistema de apoio, composto por familiares e amigos.

Além de destacar a importância do tratamento fisioterapêutico, é essencial reforçar a necessidade contínua do autoexame e investigação, independentemente do mês. A conscientização deve ser uma prática regular, não restrita a um único período do ano. O envolvimento da comunidade, combinado com intervenções fisioterapêuticas especializadas, além de acelerar a recuperação das pacientes, também melhora significativamente sua qualidade de vida.

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Posted by Valéria Oliveira Fisioterapeuta
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Fisioterapeuta, formação em Pilates, RPG, Terapia Manual pelo conceito Maitland, Quiropraxia Visceral e SEAS- (Formação pela escola italiana de atendimento p/ pacientes c/ escoliose).
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