Reajuste do GDF injetará R$ 1 bilhão na economia local este ano

Conforme o secretário de Planejamento, Ney Ferraz, somado, o valor do aumento chegará a R$ 8 bilhões até 2025

Danieli Aguiar
Por Danieli Aguiar 3 Min Leitura
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Imagem: Renato Alves / Agência Brasília

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou um projeto de lei que prevê um reajuste salarial de 18% para servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas do governo local, bem como um aumento de 25% para servidores comissionados. O reajuste será concedido em três parcelas anuais de 6%, sendo que a primeira será paga em julho deste ano, e as outras duas, em 2024 e 2025.

Cerca de 220 mil servidores serão contemplados com os reajustes. O último reajuste recebido pelos servidores do GDF foi em 2014. O impacto do reajuste na economia local em 2023 será de R$ 1 bilhão, segundo o secretário de Planejamento, Ney Ferraz. Até 2025, o valor do aumento chegará a R$ 8 bilhões. O secretário ainda destacou que “é o maior reajuste salarial linear já concedido na história do Distrito Federal e do Brasil ao nível estadual”. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta (Sindireta), Ibrahim Yusef, comemorou o reajuste em nome da categoria e recordou que os servidores estão há quase oito anos sem aumento.

Setor produtivo

Ney Ferraz destaca que o impacto do reajuste na economia do Distrito Federal em 2023 será de R$ 1 bilhão. Em 2024, o impacto será de R$ 2,5 bilhões e, em 2025, mais de R$ 4,6 bilhões serão injetados na economia do DF. “Somado, o valor injetado chega à marca de R$ 8 bilhões. O reajuste é uma medida indispensável, uma vez que a maioria das categorias do complexo distrital teve previsão legal de aumento salarial somente nos longínquos anos de 2013, 2014 e 2015”, lembra o secretário. “Sempre que o poder de compra do consumidor aumenta, há reflexos no comércio varejista em geral. Com esse reajuste, vai circular mais dinheiro no consumo do setor”, aponta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF), Sebastião Abritta.

O aumento recente de algumas tarifas públicas diminuiu o poder de compra dos funcionários públicos. Esse reajuste vem na hora certa para movimentar mais a economia. O reflexo é a arrecadação de tributos, geração de emprego e de renda”, finaliza Abritta.

O presidente do Sindicato Patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar), Jael Antônio da Silva, também se mostrou otimista com os reajustes sancionados pelo governador. “Nossa expectativa é que o consumo e a frequência nos hotéis, motéis, restaurantes e bares de Brasília cresça, trazendo um alento financeiro aos nossos empresários”, destaca Jael.

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