GDF desmonta parcelamento irregular em Água Quente e protege nascente

DF Legal Desmantela Tentativa de Parcelamento Irregular em Área Sensível de Água Quente, Prevenindo Danos ao Meio Ambiente

Redação
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Operação conjunta do GDF desmantela parcelamento irregular em Água Quente, protegendo nascentes e evitando danos ambientaisImagem: Divulgação/DF Legal

Uma ação da Secretaria DF Legal desmantelou nesta quarta-feira (26) tentativas de parcelamento irregular de terras na região de Água Quente, localizada no Distrito Federal. A operação focou em obras que estavam sendo construídas próximo a uma nascente do córrego Samambaia. A fiscalização resultou na destruição de seis edificações, além de duas bases de concreto e centenas de metros de cercas e muros que haviam sido instalados de forma clandestina.

A ação foi rápida e eficiente, contando com a colaboração de diversos órgãos de segurança e ambientais, como a Secretaria de Meio Ambiente, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a Brasília Ambiental, a Terracap, e a Polícia Militar. Além disso, a Neoenergia participou da operação desligando pontos de energia ligados de maneira ilegal.

Para o secretário da DF Legal, Cristiano Mangueira, a união entre os diferentes órgãos tem sido fundamental para o sucesso dessas operações. “Estamos sufocando a grilagem de terras no DF, com mais agilidade na identificação e ação contra essas ocupações ilegais”, destacou.

Delegacia especializada intensifica combate à grilagem

A atuação conjunta da Delegacia de Combate à Ocupação Irregular do Solo, coordenada pelo delegado Douglas Fernandes, tem sido essencial para responsabilizar os envolvidos nesses crimes. Segundo ele, ações educativas também são realizadas para conscientizar a população sobre a ilegalidade desses parcelamentos.

O secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública, Alexandre Patury, ressaltou que a integração entre as diversas entidades tem sido um modelo no combate a esse tipo de crime. “A troca de informações e o uso de tecnologia no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) têm permitido um trabalho mais eficiente”, explicou.

As autoridades acreditam que a atuação rápida nos estágios iniciais dos parcelamentos irregulares pode gerar grandes resultados, como destaca o coronel da PMDF, Alexandre Aguiar: “Quanto mais cedo atuarmos, menor o impacto ambiental e os custos para o governo”.

No ano passado, o trabalho conjunto das forças de segurança e órgãos ambientais resultou em 873 operações e mais de 6,3 milhões de metros quadrados de terras desobstruídas. Em 2025, as expectativas são de uma atuação ainda mais eficaz e preventiva.

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