Nikolas Ferreira, deputado federal (PL) por Minas Gerais, não esperava que um vídeo simples, gravado de forma improvisada em Balneário Camboriú, gerasse tanta repercussão. No entanto, o conteúdo criticando a decisão do governo federal de monitorar transações via Pix acima de R$ 5 mil viralizou, atingindo mais de 280 milhões de visualizações em um curto período.
Em entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, o deputado compartilhou suas impressões sobre o sucesso inesperado do vídeo. Ele afirmou não ter dúvidas de que o alcance do conteúdo teve um papel crucial na revogação da medida, que gerou controvérsias por seu impacto na privacidade dos cidadãos.
Um vídeo que ultrapassa a população brasileira não pode passar despercebido. Pode ter certeza, é um vídeo que impactou, disse Nikolas, destacando a relevância da resposta pública diante da proposta do governo.
O deputado também comentou sobre um trecho do vídeo que gerou polêmica. Nele, Nikolas Ferreira comparava a medida do governo com a quebra de sigilos. Ele explicou que se tratava de uma analogia, ressaltando a sensação de que a “transparência” prometida poderia, na prática, resultar em uma vigilância invasiva sobre as finanças pessoais.
Bastidores e produção
Nikolas também revelou os bastidores da gravação. No momento, estava em Santa Catarina com a família e, mesmo com imprevistos como a saúde de sua filha, dedicou-se à produção do vídeo. “Fui até um estúdio próximo e gravei de chinelo para economizar tempo”, contou, com um sorriso, referindo-se à simplicidade com que fez a gravação.
Com mais de 280 milhões de reproduções, o vídeo se consolidou como um marco nas redes sociais, demonstrando o poder de mobilização das plataformas digitais e a influência que um simples clique pode ter na política nacional.