Brasil perde posição entre maiores economias do mundo

Crescimento econômico de 3% em 2023 não impede queda no ranking global

Paulo Cesar Sampaio
Por Paulo Cesar Sampaio 2 Min Leitura
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A valorização de mais de 25% do dólar em relação ao real é apontada como um dos principais fatores para a quedaImagem: Freepik
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O Brasil, mesmo com um crescimento econômico projetado de 3% para 2023, não escapará de uma nova perda no ranking das maiores economias globais. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o país será ultrapassado pelo Canadá e cairá do nono para o décimo lugar entre os maiores PIBs do planeta.

A valorização de mais de 25% do dólar em relação ao real é apontada como um dos principais fatores para a queda. Com a moeda americana mais forte, as riquezas brasileiras, medidas em dólares, perdem força comparativa frente a outras nações.

As projeções do FMI indicam que o Brasil continuará na décima posição até 2026. Contudo, a partir de 2027, o cenário começa a mudar. O país deve recuperar o nono lugar ao ultrapassar o Canadá e, em 2028, subir para a oitava posição com a queda da Itália. Essa colocação deve se manter até 2029, último ano analisado pelo Fundo.

Desafios globais persistem

Enquanto isso, no panorama global, a Índia desponta como destaque. O país, atualmente na quinta posição, deve superar o Japão em 2027 e a Alemanha em 2028, alcançando o terceiro lugar no ranking das maiores economias do mundo. Apesar disso, ainda ficará distante das duas potências líderes, Estados Unidos e China.

Os desafios para o Brasil seguem complexos, com questões internas e externas influenciando sua posição econômica no cenário internacional. O país terá que enfrentar as dinâmicas globais e fortalecer sua economia para recuperar protagonismo.

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