Após semanas de intensas negociações, o Fundo Constitucional do Distrito Federal foi preservado. Essencial para a saúde, educação e segurança na capital do país, a decisão foi confirmada na quarta-feira (18), quando a Câmara Federal retirou o corte proposto do texto final do projeto de lei sobre gastos do governo, garantindo recursos indispensáveis para o DF.”
O governador Ibaneis Rocha celebrou a conquista em suas redes sociais, destacando o fundo como um patrimônio dos brasilienses e de todos os brasileiros. Ele enfatizou a relevância da decisão de manter Brasília como capital administrativa do país e garantir investimentos em áreas estratégicas. “Seguiremos firmes na defesa do Distrito Federal”, declarou Ibaneis, agradecendo aos parlamentares envolvidos na causa.
A vice-governadora Celina Leão também teve papel central nas negociações, que se estenderam ao longo de um dia de debates intensos. Ela reforçou que a proposta de corte não traria economia significativa, mas sim um impacto negativo para a capital federal. “Um bom acordo é melhor do que irmos para o voto”, afirmou Celina, evidenciando a importância do consenso político alcançado.
Recurso necessário
O Fundo Constitucional é reajustado anualmente com base na Renda Corrente Líquida da União e financia a segurança pública, além de serviços de saúde e educação destinados não apenas à população local, mas também aos órgãos federais e embaixadas sediadas em Brasília. A proposta original do governo buscava alterar os descontos de reajuste, substituindo-o pela inflação, o que geraria uma economia estimada em R$ 12 bilhões em 15 anos, mas com consequências severas para o DF.
A representa decisão uma vitória histórica para o Distrito Federal, consolidando os esforços de sua bancada e reafirmando o papel de Brasília como capital da democracia e centro político-administrativo do Brasil.