Morre Cid Moreira, ícone da televisão brasileira, aos 97 anos

Jornalista e apresentador marcou época com sua voz inconfundível no "Jornal Nacional" e contribuiu para a história da TV e rádio no Brasil

Flávia Marinho
Por Flávia Marinho 2 Min Leitura
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Imagem: Divulgação
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O jornalista e apresentador Cid Moreira faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, após complicações de saúde decorrentes de insuficiência renal crônica e falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, desde 4 de setembro. Antes da internação, Cid vinha tratando uma pneumonia em casa.

Nascido em 1927 em Taubaté, São Paulo, Cid começou sua carreira como locutor de rádio em 1944. Ao longo das décadas, ele construiu uma carreira sólida e tornou-se um dos nomes mais respeitados da comunicação no Brasil, sendo reconhecido principalmente por seu trabalho à frente do “Jornal Nacional”, onde foi apresentador por 26 anos.

Ele estreou o JN

Em 1969, Cid Moreira marcou história ao participar da estreia do “Jornal Nacional”, o primeiro telejornal em rede nacional. Sua voz grave e imponente se tornou sinônimo de credibilidade e confiança. Além do JN, Cid participou de programas como “Fantástico”, tendo narrado o famoso quadro de Mr. M na década de 1990.

Bíblia

Fora das telas, ele se dedicou à gravação de salmos bíblicos e alcançou grande sucesso com o projeto de gravar a Bíblia na íntegra em 2011. Em 2010, foi lançada sua biografia “Boa Noite – Cid Moreira, a Grande Voz da Comunicação do Brasil”, escrita por sua esposa, Fátima Moreira.

Cid Moreira deixa um legado inestimável na comunicação brasileira, sendo lembrado pela sua voz inconfundível e pelo impacto que teve tanto no rádio quanto na televisão.

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