Quadro político e o desafio da mulher brasileira

A luta diária da mulher com vários papéis sociais, incluindo a luta recente pela participação feminina no quadro sociopolítico

Adryana Regina G. Motta
Por Adryana Regina G. Motta  - Advogada 3 Min Leitura
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A luta nada mais é que pela Liberdade de expressão e igualdade na luta em prol dos direitos sociais e intelectuais Imagem: Divulgação

Grandes foram os desafios encarados durante muitos séculos por nós mulheres, porém cada vez mais enfrentamos obstáculos que por incrível que pareça, tentam nos modificar e parar. Com o avanço da tecnologia, com a crise pandêmica, com o isolamento social que assola o mundo, a mulher mais uma vez se reinventa para garantir seu espaço na sociedade.

O mundo viralizou em frações de segundo na internet, a competitividade no mercado de trabalho, a luta diária da mulher com vários papéis sociais, incluindo a luta recente pela participação feminina no quadro sociopolítico, tem contribuído para que a mulher lute pela igualdade entre as bancadas políticas do país. Por muitos anos a mulher foi excluída das participações políticas, hoje atuamos com 33,5% das candidatas femininas, e ainda assim estamos em constante campo de guerra para ganhar espaços na carreira política. Segundo a Câmara dos Deputados, apesar de mulheres representarem 52,2% do eleitorado, o percentual de candidatura feminina ainda é desproporcional.

Transformação

Certo que o Brasil vem passando por uma transformação política, com as mulheres conquistando espaço, igualdade política que se apoiam na busca pelo incentivo trazido pela Lei 9.504/97, em sua art. 10, §3°, que criou impedimento aos partidos políticos em lançarem candidatos de um mesmo sexo, um mecanismo diferenciado que atenua a exclusão das mulheres na esfera política. O papel da mulher dentro do quadro político brasileiro, nada mais é que liberdade de expressão e igualdade na luta em prol dos direitos sociais e intelectuais.

País machista

Mulher na política em um país de cultura predominantemente machista e de raízes patriarcais, não poderia dar em outra, é luta, luta para conquista de direitos políticos e de cotas equilibradas que ampliem a participação feminina, posicionamentos outrora sufocados, hoje possuímos mais autonomia e liberdade de expressão, ainda que o papel da mulher e sua posição sejam permeados de divergências, hoje as mulheres não se restringe somente ao lar, mas comandam empresas, universidades, cidades e países, sobre esse avanço que se pretende incluir mais e mais mulheres na política de nosso país, com a devida importância aos direitos e igualdade entre os indivíduos na construção de um país mais justo. Sem progresso não há desenvolvimento!

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Posted by Adryana Regina G. Motta Advogada
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Mestranda em Direito: Ciências Jurídicas e Políticas pela UPT-Portugal
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