Com o aumento da chuvas cresce a ameaça de escorpiões

População de aracnídeos cresce, expondo mais pessoas a acidentes e picadas venenosas

Danieli Aguiar
Por Danieli Aguiar 3 Min Leitura
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Imagem: Tony Winston/Agência Saúde-DF.
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Com a retomada das chuvas no Distrito Federal, o aumento da população de escorpiões eleva o perigo de encontros indesejados. De janeiro a outubro de 2023, a Secretaria de Saúde registrou 2.360 casos de acidentes e 2.262 chamados para captura desses peçonhentos.

Segundo o boletim da Secretaria, Planaltina, Ceilândia, Samambaia e São Sebastião lideram as estatísticas de acidentes com escorpiões. Nessas regiões, a atenção redobrada se torna essencial.

No Distrito Federal, três tipos de aracnídeos são encontrados: amarelo, de patas rajadas e preto. O amarelo, comum na área urbana, é o principal causador de acidentes, enquanto os outros dois estão mais presentes em áreas rurais.

O que fazer?

Ao avistar um escorpião, é crucial ligar para a ouvidoria da Secretaria de Saúde no número 160 para que uma equipe seja enviada para captura. Em caso de picada, a resposta rápida é fundamental para evitar sequelas ou óbitos. Lavar o local da picada com água e sabão e procurar atendimento médico imediatamente são passos cruciais, idealmente com o escorpião causador, se possível.

Em emergências, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) podem ser acionados. O DF conta com 11 unidades de saúde que disponibilizam o soro antiveneno.

  • Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul
  • Hospital Regional de Guará (HRGu)
  • Hospital Regional de Brazlândia
  • Hospital da Região Leste, no Paranoá
  • Hospital Regional de Ceilândia (HRC)
  • Hospital Regional do Gama (HRG)
  • Hospital Regional de Santa Maria (HRSM)
  • Hospital Regional de Planaltina (HRP)
  • Hospital Regional de Sobradinho (HRS)
  • Hospital Regional de Taguatinga (HRT)
  • Hospital Regional da Asa Norte (Hran)

Prevenção é a chave

Sem inseticidas eficazes para controlar os escorpiões nas áreas urbanas, a Secretaria de Saúde destaca a importância de adotar medidas preventivas, como a limpeza rigorosa do exterior e interior dos imóveis. Evitar o acúmulo de lixo, entulho e materiais de construção, além da limpeza regular de móveis, cortinas, jardins e quintais, são métodos recomendados para reduzir o risco de encontros indesejados.

A inspeção cuidadosa de calçados, roupas, toalhas e tapetes, bem como a vedação de frestas em paredes e assoalhos, são práticas sugeridas. Além disso, a eliminação de roedores e insetos, especialmente baratas, é fundamental, pois esses animais servem de alimento para os escorpiões. A Secretaria de Saúde realiza inspeções domiciliares com base na identificação de áreas infestadas e nas demandas da população.

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