Mercado de trabalho resiste, mesmo com leve alta no desemprego

Brasil encerra o primeiro trimestre com taxa de 7%, mas mantém avanços na renda e massa salarial

Giza Soares
Por Giza Soares 1 Min Leitura
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Mesmo com leve alta no desemprego, o mercado de trabalho mantém estabilidade, com crescimento da renda média e avanços em setores estratégicosImagem: Agência Brasil
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A taxa de desocupação no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE. O índice representa alta de 0,8 ponto percentual em relação ao fim de 2024 (6,2%), mas repete o menor patamar para o período desde 2014, sinalizando estabilidade.

O resultado veio dentro das projeções do mercado e reforça que, apesar da oscilação, o cenário segue positivo. A renda média real do trabalhador cresceu 4% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 3.410. Já a massa de rendimentos habitual somou R$ 345 bilhões — aumento de 6,6%.

Setores em queda e recuperação

Na comparação com o trimestre anterior, houve retração na construção civil, serviços domésticos e administração pública. Já em relação ao primeiro trimestre de 2024, setores como comércio, indústria, transportes e tecnologia puxaram a criação de vagas.

Apesar da leve piora na margem, os indicadores de renda e ocupação anual sustentam o ritmo de recuperação do mercado de trabalho brasileiro.

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