As obras no Centro Obstétrico do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) começaram com a missão de corrigir falhas estruturais que comprometiam a segurança da unidade. Após a identificação de rachaduras e infiltrações causadas por vazamentos na rede hidráulica, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) entraram em ação para sanar os problemas e estabilizar a estrutura. A prioridade inicial foi a recuperação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um dos pontos mais críticos da unidade.
A intervenção incluiu o escoramento preventivo nas áreas afetadas, garantindo a segurança estrutural necessária para que as atividades não fossem interrompidas. As fissuras continuam sendo monitoradas, sem sinais de novas movimentações, o que traz alívio para os profissionais e pacientes que dependem do local. “Acompanhamos de perto toda a situação para assegurar que a edificação seja segura e que o atendimento continue sem riscos”, afirmou o secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior.
Além dos reparos urgentes, a obra prevê a restauração completa da infraestrutura, com melhorias nas redes hidráulicas, elétricas e de gases medicinais, além do reforço estrutural, drenagem e contenção de umidade. As ações visam garantir um ambiente adequado para gestantes e recém-nascidos, que exigem condições ideais para cuidados médicos.
Atendimento para gestantes e recém-nascidos
Enquanto o centro obstétrico passa por reformas, a SES-DF estabeleceu um novo fluxo de atendimento para garantir que as gestantes e seus bebês sejam atendidos sem interrupções. O novo plano redireciona o atendimento conforme a idade gestacional e a região de residência, evitando sobrecarga no HMIB e oferecendo alternativas próximas aos pacientes. As gestantes com gestação a partir de 37 semanas, dependendo de sua localização, serão encaminhadas para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) ou para o Hospital Universitário de Brasília (HUB). Já aquelas com gestação abaixo de 32 semanas, residentes em determinadas regiões, serão atendidas no HUB ou no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), conforme a proximidade.
Essa reorganização busca garantir que as gestantes e seus bebês recebam atendimento especializado sem comprometer a qualidade e a segurança, mesmo diante da reforma necessária no hospital.
