Em um anúncio que ecoou por todo o mundo do futebol, a FIFA revelou que o Brasil sediará a Copa do Mundo Feminina de 2027, a primeira vez que o torneio será realizado na América do Sul. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, anunciou a decisão em Bangkok, destacando a vitória do Brasil sobre a candidatura conjunta de Alemanha, Holanda e Bélgica, com 119 votos a favor.
Esta será a terceira vez que o Brasil sediará um evento de Copa do Mundo, após as edições masculinas de 1950 e 2014. A escolha foi feita por votação direta, envolvendo entidades esportivas de 207 países, e o slogan “Uma Escolha Natural” destacou a rica cultura futebolística do Brasil.
Preparativos
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, juntamente com Gianni Infantino, enfatizou o objetivo de organizar a melhor Copa do Mundo da história, com investimentos significativos no desenvolvimento do futebol feminino. A Copa do Mundo Feminina de 2023 já demonstrou o potencial econômico e social do evento, e o Brasil busca replicar esse sucesso.
Estádios selecionados
O Brasil selecionou dez estádios para a Copa do Mundo de 2027, dois a menos que na edição de 2014. Todas as dez cidades terão também uma “fan fest”. O Rio de Janeiro será o principal palco, recebendo a abertura e a final, além de sediar o centro de imprensa.
Pontos fortes da candidatura, segundo o relatório da FIFA
Uma força-tarefa da FIFA avaliou as condições das candidaturas, e o Brasil recebeu uma nota superior à do trio europeu. Destaque para infraestrutura de estádios, acomodações e fan fests, além de menores riscos legais. No entanto, os riscos ambientais foram considerados maiores devido ao alto uso de transporte aéreo entre as sedes.
Os custos projetados para a candidatura brasileira são US$60 milhões mais baixos que os da proposta europeia, com necessidade de investimentos adicionais em infraestrutura. As receitas estimadas para o Brasil são menores do que as esperadas na Europa, mas ainda apresentam um desempenho forte conforme a análise da FIFA.