Antes conhecida como ginástica de pausa, a atual Ginástica Laboral teve seu início na Polônia entre 1925 e 1935. Praticada durante os intervalos laborais por operários, expandiu-se para Holanda, Rússia e Noruega, onde se integrou à rotina de marinheiros em portos e barcos. Ao alcançar o Japão, consolidou-se entre funcionários de empresas como os Correios, tornando-se obrigatória nos escritórios.
Mas afinal, o que é a ginástica laboral? Realizada no ambiente de trabalho ou em espaços reservados para pausas, consiste em breves momentos, geralmente de até 15 minutos. Envolvendo técnicas de respiração, alongamentos globais para membros inferiores, superiores, tronco e pescoço, visa à reeducação postural e percepção corporal.
Foco no trabalho
Seu propósito é aprimorar a saúde dos trabalhadores, influenciando positivamente os sistemas cardíaco, respiratório e esquelético. Reduz tensões musculares para aqueles que permanecem longos períodos na mesma posição, prevenindo doenças ocupacionais como LER/DORT, estresse, ansiedade e depressão. Ao retornar ao trabalho, aumenta o foco e a atenção, minimizando a sensação de tédio e o esgotamento físico e mental no final do dia.
Imagine um funcionário passando 6, 8 ou 12 horas sentado em frente a um computador. Inquieto, movimenta-se frequentemente, perde concentração e linha de raciocínio devido a tensões nas costas, pescoço e articulações. Os 15 minutos de ginástica laboral reparam os danos, corrigindo posturas viciosas no ambiente de trabalho.
Empresas que negligenciam pausas ou a ginástica laboral enfrentam maior índice de afastamentos por doenças ocupacionais e burnout, resultando em menor produtividade devido à insatisfação dos funcionários.
Bem-estar e produtividade
Independentemente da função, setor ou idade, todos os trabalhadores merecem participar da ginástica laboral. Sejam aqueles que executam atividades físicas intensas ou os que se dedicam exclusivamente a atividades mentais em posições ergonomicamente incorretas.
Fisioterapeutas e profissionais de educação física desempenham papéis fundamentais, conduzindo práticas que proporcionam bem-estar e foco. Realizando orientações e adaptações, contribuem para a manutenção de posturas ergonômicas. Frequências de 2 a 3 vezes por semana já demonstram impactos positivos na vida dos colaboradores e na produção da empresa. Gestores, a preocupação com a saúde ocupacional deve ser parte integrante de sua responsabilidade!