O cruel desfecho da artista circense Julieta Martinez

Desaparecimento misterioso e versões conflitantes que envolvem o trágico fim da vida da artista venezuelana

Flávia Marinho
Por Flávia Marinho 2 Min Leitura
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Imagem: Reprodução/redes sociais
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A pacata cidade de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, tornou-se palco de uma trágica história que chocou a comunidade local. A Polícia Civil do estado encontrou o corpo da artista de circo venezuelana, Julieta Ines Hernandez Martinez, de 38 anos, após um desaparecimento que intrigou amigos e autoridades.

Julieta, uma nômade experiente que percorria o Brasil em sua bicicleta, dedicava-se a apresentações circenses e estava a caminho de Puerto Ordaz, na Venezuela, onde sua mãe reside. No entanto, entre os dias 22 e 23 de dezembro, ela desapareceu misteriosamente durante sua passagem por Presidente Figueiredo.

O desfecho dessa história trágica veio à tona quando a polícia prendeu um casal suspeito de envolvimento no crime. A venezuelana foi vítima de estupro e teve seu corpo queimado. O casal, agora sob custódia, ofereceu versões conflitantes dos eventos durante o interrogatório na delegacia.

Versões conflitantes no interrogatório

A mulher confessou ter assassinado Julieta em meio a uma crise de ciúmes, afirmando que presenciou seu parceiro estuprando a vítima após roubar seus pertences. Por sua vez, o homem relatou que ambos estavam sob o efeito de drogas quando a companheira, tomada pelo ciúme, jogou álcool neles, resultando na tragédia.

Vida de Julieta no Brasil

Amigos da vítima, em depoimentos ao site g1, compartilharam detalhes sobre a vida de Julieta no Brasil. Residente no país há oito anos, ela ganhava a vida pedalando por diferentes estados, conquistando admiradores por onde passava. Sua última parada antes do desaparecimento foi em Presidente Figueiredo.

“Julieta é bem experiente, já tem anos que ela pedala pelo Brasil e agora está voltando para a Venezuela. O que a gente achou estranho foi o fato dela não ter avisado que ficaria sem sinal. Simplesmente as mensagens pararam de chegar e a gente não conseguia mais localizá-la”, relatou Ana Melo, amiga da vítima.

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