A juíza Kismara Brustolin, protagonista de um episódio em que foi registrado gritando com uma testemunha durante uma audiência na Vara do Trabalho de Xanxerê, Santa Catarina, solicita um afastamento de 15 dias alegando motivos de saúde. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região suspendeu anteriormente a magistrada apenas de audiências, permitindo que ela emitisse sentenças e despachos pendentes.
Segundo o TRT, Kismara possui histórico de problemas de saúde mental, já tendo tirado licenças para tratamento nos últimos anos. Após um período de readaptação ao trabalho, uma nova avaliação médica levou em conta que ela estava apta a retornar. Ela vinha tirando licenças para tratamento de saúde nos últimos anos, passou por um período de readaptação ao trabalho, mas depois de alguns meses, a nova avaliação médica considerou que ela estava apta a voltar
O comportamento da testemunha durante a audiência, que viralizou nas redes sociais, teria sido um gatilho para a ocorrência da justiça, conforme o tribunal. A Corregedoria Nacional de Justiça instaurou um consentimento disciplinar sobre as ações da magistrada.
Com um salário mensal de R$ 33.925 no TRT, Kismara Brustolin recebeu, entre janeiro e outubro do ano corrente, R$ 58.920 em benefícios da magistratura, totalizando um rendimento mensal líquido de R$ 297.200, considerando alterações e adicionais.
