Alunos do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN) vivenciaram um dia de campo especial, no Jardim Botânico de Brasília. Na quarta-feira (13), 37 estudantes do 1º ao 3º ano tiveram uma aula viva sobre o Cerrado.
Sob a coordenação da professora Edijane Amaral Silva, que contou com a ajuda de três professores da unidade que orientaram e deram suporte aos alunos no percurso, os estudantes finalizaram mais uma etapa do projeto Cerrado Vivo. O passeio teve apoio da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF).
O Cerrado Vivo é um projeto educacional que tem por objetivo despertar o sentimento de pertencimento ao bioma e a responsabilidade de protegê-lo. Após dois meses de aula sobre o bioma, os alunos vivenciaram o trabalho na prática.
Antes de começarem o trabalho de campo, os alunos receberam as instruções iniciais sobre a trilha e puderam experimentar e conhecer algumas frutas típicas da região, como o jatobá, o baru e a lobeira. Pela manhã, os estudantes fizeram uma trilha ecológica no Jardim Botânico. Com o comando da professora, cada aluno explicava parte da fauna e a flora, por onde passava.
Para a professora Edijane, esse momento é a concretização do projeto, que foi desenvolvido por dois meses com as séries finais da escola. “Ao longo da trilha, cada turma vai apresentar um tema específico que estudou neste período. Vamos estar em campo e cada um vai explicar uma característica do Cerrado, que é um dos biomas mais ricos em biodiversidade”, afirma.
O aluno Samuel Bezerra Camargo, 16 anos, que cursa o 2º ano, disse que “o melhor da saída de campo é poder aprender, na prática, observando aquilo que a gente só vê nos livros e nas aulas da professora. Estar aqui hoje é aprender mais sobre a riqueza e a importância da fauna e flora do nosso Cerrado para o bioma brasileiro”, conta.
Após a trilha no Jardim Botânico, foi a vez de seguir para o próximo destino: o Catetinho. Localizado no Parque Nacional de Brasília, o espaço também conta com grande diversidade de fauna e flora típicas do Cerrado, além de ser uma das grandes construções históricas de Brasília, por ter sido a primeira residência oficial do então presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, durante a fase inicial da construção da nova capital.