O noticiário nacional a cada dia se estarrece mais. São indícios cada vez mais claros de cometimentos de crime em profusão, umbilicalmente ligados ao governo passado. Não há como fugir dos indícios de autoria e materialidade com concretude apresentada de forma sequencial.
Começamos com um descortinamento quase inacreditável. Esquema de venda de bens públicos – joias e outros – com comando diretamente do Palácio do Planalto. Um aparato com venda de bens públicos, pagando diárias com dinheiro público, usando instrumentos presidenciais, desde carros, aviões, até as garantias inerentes ao cargo. (BBC)
Agora, após duas trocas de advogados de defesa, a peça chave de todo esse esquema desmorona e, ao que tudo indica, irá confessar os crimes. (veja)
O que a confissão pode trazer?
A confissão pode deixar claro que o então presidente da República era o mandante. Aqui pontuando que as provas já levavam a essa conclusão. Seria o ponto final. E com detalhes que podem, inclusive, demonstrar que houve tentativa de influenciar nas investigações na Polícia Federal. Percam um tempinho e juntem os pontos. (Metrópoles)
E vem mais: quebra de sigilo bancário internacional de Bolsonaro, Cid e demais envolvidos. (Eixo Político)
E não acabou!! Na quinta-feira (17/08) o hacker Delgatti deixou claro que havia todo um planejamento para desestabilizar o país com o que temos de mais sórdido nos últimos anos. O “Stalking político” aliado a massificação de mentiras reiteradas para desacreditar as eleições. Algo que já vinha sendo investigado e que agora começa a afunilar e transformar indícios de autoria e materialidade em provas claras e contundentes.
O hacker afirmou que o ex-presidente solicitou a invasão das urnas. Falou mais: que o seu assessor solicitou um código fonte falso. Afirmações que evidenciam a tentativa de deixar dúvidas sobre as urnas eletrônicas. Aqui cabe esclarecer: o próprio hacker afirma não conseguir invadir a urna. E por um simples motivo: ela não fica ligada na internet. Simples. Acabou? Não!! Tem mais: Queriam criar uma MENTIRA com urna falsa no dia 7 de setembro. Uma mentira que iria ser difundida amplamente, onde se apertaria um número e sairia outro. Tudo com a ciência de que era uma FALSIDADE.
Suposto grampo
E por fim ainda pediu, segundo Delgatti, que este hacker assumisse um suposto “grampo já existente nos aparelhos do ministro Alexandre de Moraes”. E tudo com promessa de indulto presidencial.
Ainda tivemos a prisão de investigados por planejar o golpe. Uma nova fase investigativa. Saímos dos que apenas estavam no dia 08/01 e mergulhamos naqueles que planejaram e incentivaram a presença na “festa da Selma”. Apelido dado para a invasão aos três poderes. (Assuntos/noticias)
Ainda há muito a progredir e ser investigado. Mas o funil está cada vez mais concreto. Os crimes, que muitos afirmam não existir, estão claros. Cerco fechado. Crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo. Isso sem contar com os crimes contra a administração pública. Os próximos 30 dias prometem ser bem agitados. E o hacker ainda será ouvido pela PF novamente.