Rede de proteção a mulheres em vulnerabilidade conta com 14 equipamentos

As principais ferramentas da Secretaria da Mulher no combate à violência feminina são o acolhimento e a capacitação das vítimas

Redação
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Imagem: Divulgação/SMDF
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A Secretaria da Mulher do DF (SMDF) desenvolveu uma série de ações e medidas que reforçam o combate à violência de gênero, o acolhimento e a capacitação das vítimas nos primeiros meses de 2023. A pasta conta com 14 equipamentos pertencentes à rede de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade. Na Casa da Mulher Brasileira (CMB), esse número chega a 4.795 serviços já oferecidos e acompanhamentos realizados pelas equipes de profissionais do local.

O serviço itinerante da pasta, por meio da sua unidade móvel, realizou diversas ações e atendimentos a cerca de 3 mil mulheres em áreas rurais e urbanas, com bate-papos, palestras e encaminhamento a programas do GDF. A Casa Abrigo, que acolhe mulheres em situação de violência e seus filhos, realizou 1.779 atendimentos, como consultas e orientações nos quatro primeiros meses do ano.

Acesse aqui o telefone e o endereço dos equipamentos da Secretaria da Mulher. Além dos listados no site da pasta, há um Centro Especializado de Atendimento às Mulheres (Ceam) dentro da CMB e a Casa Abrigo, que atende mulheres em situação de violência encaminhadas por delegacias e o endereço é sigiloso.

“Queremos que a pauta da mulher saia das páginas policiais. O foco deve ser o empreendedorismo, a igualdade salarial, a capacitação e mais segurança. Todo o GDF trabalha em rede para implementar políticas públicas” Giselle Ferreira, secretária da Mulher

Em janeiro, a SMDF lançou a força-tarefa contra o feminicídio, com 11 órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). Judiciário e a sociedade civil. Desse grupo, surgiram propostas de regulamentação de leis, como auxílio às mulheres vítimas de violência e aos órfãos do feminicídio, bem como a regulamentação do aluguel social para vítimas de violência de gênero.

Durante o Carnaval da Paz, realizado pelo GDF, equipes da SMDF distribuíram cerca de 200 cartazes da campanha “Mulher, você não está sozinha” nos principais bares e comércios do DF, com o intuito de estimular a denúncia e divulgar os canais de ajuda às mulheres vítimas de assédio e violência durante a festa popular.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, durante o mês de março, foram executadas mais de 230 ações, sendo 52 da SMDF e as demais de 48 órgãos do GDF, dentro do projeto Março mais mulher. Vale destacar a liberação do recurso orçamentário dos contratos de repasse para construção das quatro Casas da Mulher Brasileira (CMB) – R$ 4 milhões de emendas federais e R$ 4,5 milhões de contrapartida do GDF. As novas casas atenderão as mulheres que vivem nas regiões de Sobradinho II, Sol Nascente, Recanto das Emas e São Sebastião.

Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, o Estado tem papel fundamental de apoiar as mulheres vítimas de violência. O objetivo da SMDF, segundo ela, é conscientizar a população de que a violência de gênero é um problema de toda a sociedade. “Queremos que a pauta da mulher saia das páginas policiais. O foco deve ser o empreendedorismo, a igualdade salarial, a capacitação e mais segurança. Todo o GDF trabalha em rede para implementar políticas públicas”, explica.

Autonomia econômica

Em parceria com o Instituto BRB, a Secretaria da Mulher realiza mensalmente o projeto Mão na Massa, destinado a oferecer cursos para mulheres. A iniciativa é parte de outro projeto, o Rede Sou + Mulher, que visa promover o empreendedorismo e a autonomia econômica das mulheres. Além desses, a pasta também oferece o programa Realize, ministrado por pedagogos e psicólogas da SMDF, com o propósito de treinar as habilidades socioemocionais das futuras empreendedoras.

“Não é só o acolhimento de pessoas que enfrentam violência, mas estimular o desenvolvimento social de todas. Para melhorar ainda mais os atendimentos psicossociais ao público, a Secretaria da Mulher reforçou o quadro de pessoal com a posse de 31 novos servidores em maio, psicólogos, pedagogos e educadores sociais”, celebra Giselle.

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